Jornal Opção completa 41 anos conquistando leitores em todo o país

23 dezembro 2016 às 10h18

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Goiânia é campeã em acesso e São Paulo supera Brasília e conquista o segundo lugar; o jornal é cada vez mais forte no Sudoeste e no Sul do país

O Jornal Opção completou 41 anos, na semana passada, tornando-se pós-balzaquiano, mas com corpinho de 18 anos. O jornal permanece vivaz, e dizer isto não é cabotinismo. É uma constatação. Os editores responsáveis — primeiro, Herbert de Moraes, o fundador, e, na sequência, Patrícia Moraes — sempre cobraram (ela cobra) o mesmo de sua equipe de repórteres: qualidade editorial acima de tudo.
Na era digital, que globaliza tudo, o jornal conquista leitores em várias partes do mundo. De repente, publica entrevista de um especialista alemão, Sylk Schneider, que escreveu uma tese de doutorado com o título de “Goethe — O Brasileiro”. O autor de “Fausto” era assim conhecido por que colecionava plantas e minérios do país. Chegou a planejar uma visita ao país, com o objetivo de pesquisá-lo. Ele se considerava uma espécie de naturalista.
Em seguida, Fernando Venâncio, um dos maiores linguistas de Portugal e professor da Universidade de Amsterdã, entra em contato com o jornal e coloca à disposição seus estudos, apontados como revolucionários, sobre Camões. “O português como língua de Camões é um mito”, firma-se. O poeta não teria “reinventado” a língua.
Goiânia é, disparada, a cidade que mais acessa o Jornal Opção. Em seguida, a cidade que mais o lê é São Paulo. Em terceiro lugar, aparece Brasília. Depois, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Noutras palavras, as regiões Sudoeste e Sul renderam-se ao jornal, que é citado como fonte nos livros de Elio Gaspari, Luiz Maklouf, entre outros.