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Quanto mais se anuncia a morte do jornal impresso mais a circulação volta a crescer. A “Folha de S. Paulo” (jornal de maior circulação do país), “O Globo”, “Super Notícia”, “Estadão” e “Zero Ho­ra” terminaram o primeiro se­mestre de 2015 com um crescimento de 4% (comparação com o mesmo período de 2014). Os da­dos são do Instituto de Ve­rificação de Comunicação.

O Portal dos Jornalistas informa que, “somados, os cinco jornais circularam no primeiro se­mestre com a média mensal de 1,429 milhão de exemplares, contra 1,375 milhão em 2014. O maior crescimento foi do ‘Zero Ho­ra’ (14%), seguido por ‘Es­ta­dão’ (4%), ‘Folha’ (3,6%), ‘Super No­tícia’ (1,9%) e ‘O Globo’ (0,8%)”. Os números são expressivos. Pes­quisas têm sugerido que as pessoas que decidem ainda consultam mais jornais e revistas impressos.

O curioso é que se assiste um renascimento do vinil, e no momento em que o moderno CD começa a “morrer”, e a permanência do livro, tanto que as editoras anunciam vendas extraordinárias — apesar da crise econômica — e grandes editoras internacionais chegam ao Brasil e apostando no livro impresso e não fortemente nos livros digitais (representam apenas 3% do mercado).

Parece que há algo errado com julgamentos peremptórios.