Jornais impressos resistem à “profecia” de que vão desaparecer

22 agosto 2015 às 12h30
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Quanto mais se anuncia a morte do jornal impresso mais a circulação volta a crescer. A “Folha de S. Paulo” (jornal de maior circulação do país), “O Globo”, “Super Notícia”, “Estadão” e “Zero Hora” terminaram o primeiro semestre de 2015 com um crescimento de 4% (comparação com o mesmo período de 2014). Os dados são do Instituto de Verificação de Comunicação.
O Portal dos Jornalistas informa que, “somados, os cinco jornais circularam no primeiro semestre com a média mensal de 1,429 milhão de exemplares, contra 1,375 milhão em 2014. O maior crescimento foi do ‘Zero Hora’ (14%), seguido por ‘Estadão’ (4%), ‘Folha’ (3,6%), ‘Super Notícia’ (1,9%) e ‘O Globo’ (0,8%)”. Os números são expressivos. Pesquisas têm sugerido que as pessoas que decidem ainda consultam mais jornais e revistas impressos.
O curioso é que se assiste um renascimento do vinil, e no momento em que o moderno CD começa a “morrer”, e a permanência do livro, tanto que as editoras anunciam vendas extraordinárias — apesar da crise econômica — e grandes editoras internacionais chegam ao Brasil e apostando no livro impresso e não fortemente nos livros digitais (representam apenas 3% do mercado).
Parece que há algo errado com julgamentos peremptórios.