Depois de pedir recuperação judicial, o Diário da Manhã demite repórteres e adota sistema de pessoa jurídica

13 outubro 2016 às 23h24

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O objetivo é reduzir custos com os encargos sociais. Sistema é usado por vários jornais do país
O jornal “Diário da Manhã”, que solicitou recuperação judicial à Justiça — 3ª Vara Cível de Goiânia —, demitiu seus repórteres, como Ulisses Aesse e Renato Dias, nesta semana.
Agora, os profissionais que planejam continuar escrevendo no jornal terão de apresentar nota fiscal (há casos em se usa o sistema de recibos) como prestadores de serviços. Serão pessoas jurídicas, não mais funcionários.
O sistema não é exclusivo do “DM”. Empresas de maior porte, como a “Folha de S. Paulo”, trabalham com um sistema parecido, ainda que nem todos os repórteres recebam pelo mesmo sistema de pessoa jurídica. Argumenta-se que é uma forma de reduzir os custos dos encargos sociais.