COMPARTILHAR

Juscelino Goulart de Oliveira

Especial para o Jornal Opção

Sem um ministro corajoso como Alexandre de Moraes, o ex-presidente Jair Bolsonaro não teria se tornado inelegível. Por causa do magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF), o dirigente do PL não disputará eleição até 2030.

Durante quatro anos, devido às suas posições corajosas, Alexandre de Moraes foi atacado duramente pelos gabinetes do ódio do bolsonarismo. Poderia ter se intimidado e, até, recuado. Pelo contrário, continuou sereno e sólido como uma rocha na sua defensa intransigente da democracia. Operou, o tempo inteiro, dentro da lei. E o resultado chegou agora: Bolsonaro fora da política por quase uma década.

Por sua defesa da democracia, com o consequente enfrentamento de um político autoritário — Bolsonaro —, Alexandre de Moraes merece o Prêmio Nobel da Paz de 2023 ou de 2024. As instituições que apreciam fazer indicações ao Nobel deveriam pensar na questão.

Premiar Alexandre de Moraes com o Nobel da Paz seria o mesmo que premiar a democracia, sua resistência às ações de políticos autoritários e golpistas — como Bolsonaro e sua família.