Autobiografia de George Kennan é mapa da mina para entender o século 20

20 setembro 2014 às 09h39
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Um retrato vivo do século 20, e não apenas nos Estados Unidos, pode ser visto e apreciado no livro “Memórias” (Topbooks, 788 páginas, tradução de Vera Giambastiani e Antonio Sepulveda, dois volumes), do historiador e diplomata George F. Kennan. O livro, ganhador do Pulitzer e do Book Critics Circle Award, é uma obra-prima. Nenhuma biblioteca de um indivíduo culto pode dispensá-la.
Sinopse da editora: “Essa autobiografia revela os anos de George Kennan (1904-2005) como diplomata em Berlim, Moscou e Praga, e em Washington como arquiteto da política externa do pós-guerra. Na ocasião de seu lançamento, em 1967, foi saudada pela revista ‘New Republic’ como ‘o mais precioso livro político escrito por um americano no século XX’.
“Criador da ideia de ‘contenção’ da União Soviética, Kennan esteve presente em todos os acontecimentos importantes — desde os anos 40, sob a presidência de Harry Truman, até o fim da Guerra Fria em 1991.”
Trata-se de um verdadeiro mapa da mina para entender o século 20.