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A ida do prefeito Rogério Cruz do Republicanos para o Solidariedade é a sua última chance para tentar a reeleição em Goiânia. Alguns aliados do líder do Executivo avaliam que a movimentação foi necessária e que isso pode dar vida nova dentro das articulações. Independentemente do resultado, ele ainda pode ser uma peça fundamental nas eleições.

Realmente, agora no partido do seu maior aliado, Denes Pereira (Solidaridade), titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), ele poderá trabalhar melhor o seu nome. Fora que tirou a pressão do Republicanos que não desejava a sua campanha de reeleição.

Dentro de um cenário incerto, com diversas candidaturas se consolidando e viabilizando uma campanha, o nome de Cruz tem uma vantagem. Ele não só é o único nome visto como consolidado para concorrer, mas também é o cara que controla a máquina pública.

Ou seja, ele pode até não ser reeleito, pode ficar longe do segundo turno, mas seria um aliado crucial na segunda etapa das eleições. O apoio de Cruz e de sua base aliada pode ajudar a definir um vitorioso em um pleito considerado nivelado. Com certeza, os outros pré-candidatos estão de olho em uma possível parceria no decorrer dos próximos meses.

Por outro lado, caso ele consiga ir para o segundo turno, a vantagem da máquina pública seria um grande aliado. Fora que ele pode receber apoio da base do Governo estadual, caso enfrente a deputada federal Adriana Accorsi (PT) em uma nova rodada de votação.