Supercomputador Tupã: mais falha do que acerta

Os operadores do supercomputador Tupã, funcionários do Centro de Previsão do Tempo e Meteorologia (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), estão reclamando da obsolescência da máquina. Precisam de uma mais moderna, alegam. Que custaria algo como R$ 120 milhões. Proponho solução mais econômica, e ao que me parece, mais eficiente: contratar, nas 27 unidades da Federação, quatro ribeirinhos em cada unidade. Um capiau em cada ponto cardeal de cada Estado.

Eles ficariam encarregados de observar os sinais da natureza, que conhecem desde crianças e avisar ao escritório central do Instituto suas previsões. Garanto que teríamos boletins de previsão meteorológica muito mais precisos. O supercomputador do Inpe erra demais. Principalmente no prever as chuvas em setembro, outubro e novembro, nas zonas de plantio interioranas, onde as previsões são mais necessárias. Nos meses mais chuvosos, dezembro, janeiro e fevereiro, é fácil prever. Nem é preciso computador. Esse Tupã é um incompetente.