Ministro da Defesa, no lugar de defender, acusa soldado assassinado

27 agosto 2016 às 10h16
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A morte do soldado Hélio Andrade, da Força Nacional, ao entrar por engano em favela na Maré no dia 12 de junho, e ter sua viatura metralhada por bandidos fortemente armados, rendeu duas declarações públicas de autoridades.
Uma, do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, condenando o ataque dos traficantes e se solidarizando com a família do policial. Uma declaração moralmente correta, aquela que poder-se-ia esperar de uma autoridade com preparo.
Outra, do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que o policial errou, ao entrar na favela. Declaração abjeta, culpando a vítima, desculpando os bandidos traficantes. Uma declaração “politicamente correta”, própria de um esquerdista dissimulado em democrata, mas não arrependido. E desrespeitosa para com a família do policial morto, enquanto trabalhava pela segurança dos brasileiros honestos e dos turistas que nos visitavam nos Jogos Olímpicos.