Angela Merkel é um bom exemplo para Dilma Rousseff

29 agosto 2015 às 11h40
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Alemanha: quem vê juntas Angela Merkel e Dilma Rousseff, como na semana passada, na visita da chanceler alemã ao Brasil, pensa logo numa nossa derrota pior que os 7 a 1 da copa passada. Merkel é a inteligência, a perspicácia, a articulação. Dilma, a obtusão, a miopia intelectual, a ausência de ideias conexas.
Merkel, à frente da maior economia europeia, mantém essa liderança com firmeza, sem titubeios. Coloca-se na vanguarda de outras nações europeias e as traz consigo quando são necessários diálogo, cuidado e prudência, como na crise da Rússia contra Ucrânia, ou quando é necessário firmeza, como no caso da Grécia.
Dilma, à frente do maior país sul-americano, tenta arrastá-lo para a aventura já claramente fracassada do bolivarianismo, doutrina que apoia onde ela já fincou pé.
Merkel, tendo vivido na Alemanha comunista, mostra seu discernimento professando sem deslizes a fé democrática. Dilma, comunista e terrorista na juventude, não parece, em momento algum, ter arrependimentos ou vislumbrar os fracassos da doutrina marxista.
Sequer demonstra ter abdicado da crença stalinista. Vide o ar de verdadeira beatitude que ela mostra em todas as fotos tiradas em Cuba, ao lado dos irmãos Castro, e a má catadura que ostenta aqui no Brasil, em 90% dos eventos a que dá o desprazer de comparecer.
Não se conhece uma palavra inútil ou desarrazoada de Merkel. Dilma, com sua fala desconexa, saúda até a mandioca. Qual a contagem da partida entre Merkel e Dilma? 14 a 2? 21 a 3? Difícil dizer. Mas sem dúvida um múltiplo dos 7 a 1.