Adeus ao futuro: não há ditadura que supere a democracia. Isto é incontornável

30 agosto 2025 às 21h00

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O “adeus” é uma expressão do presente para marcar uma despedida. Dizer “adeus ao futuro” é antecipar uma derrota, declarar a perda da esperança.
Essa frase pode provocar duas reações opostas: capitulação — uma desistência — ou revolta — uma indignação ativa.
A capitulação
No Brasil, diante da incapacidade dos três níveis de governo de libertar da pobreza uma grande parcela da população, muitos cidadãos conscientes já dizem adeus ao futuro.
Alguns desistiram por não acreditar que a nação possa escapar da armadilha populista-socialista, agravada pela corrida em conceder benefícios como tentativa desesperada de recuperar popularidade. Essa política vem acompanhada de uma narrativa que sugere invencibilidade nas próximas eleições, criando a sensação de que resistir é inútil.
Fazer crer que não há saída é parte de uma estratégia de dominação: desanimar a oposição, enfraquecer a resiliência e transformar a desistência em rotina.
O adeus ao futuro segundo Camus

Albert Camus, em “O Mito de Sísifo”, descreve a condição humana como absurda: buscamos sentido num universo que não responde. Para alguns, isso leva à rendição — viver como se o fracasso fosse inevitável.
Mas Camus oferece outra resposta: viver apesar do absurdo, sem se render a ele. Dizer adeus ao futuro pode ser compreensível, mas a reação saudável não é desistir — é se revoltar, persistir mesmo sem garantias.
A democracia ameaçada
A democracia continua sendo o regime menos indesejável entre todos, mas, como qualquer processo de mudança social, exige luta prolongada e sem promessas de vitória.
As massas, em geral, respondem a incentivos imediatos — trocam o voto por um pedaço de pão — e só mudam sob o impacto do caos, lideradas por figuras carismáticas. A coincidência de caos e liderança lúcida é rara, quase milagrosa. Basta lembrar que a Grécia, berço da democracia, não se tornou uma potência econômica.
A alternativa a isso — a ditadura — é um risco inaceitável: concentra poder, ameaça liberdades individuais e quase sempre só pode ser derrubada pela força.
A revolta e a resistência
Dar adeus ao futuro é renunciar à esperança, e sem esperança a vida perde parte de seu sentido. Camus responde que é possível viver assim — não pelo otimismo, mas pela revolta: viver é resistir, mesmo sem garantias.
Nós, brasileiros que aqui temos nossas raízes e nos identificamos com a nossa cultura, não podemos entregar o país sem luta. A armadilha populista-socialista não deve ser aceita como destino inevitável.
Dizer adeus ao futuro é assinar a rendição antes da batalha. Resistir é o único caminho digno para um povo que quer escrever uma história de lutas e glórias.
Nota
Texto editado pela inteligência artificial da OpenAI.