Goiânia gasta R$ 60 mil por ano para reparar danos de vandalismo em praças

22 maio 2023 às 15h08

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As praças públicas de Goiânia têm sofrido com ações de vandalismo que, segundo a prefeitura, custam R$ 60 mil aos cofres públicos para reparar os danos.
Recentemente, as floreiras de cimento da Praça Boa Ventura, no Setor Leste Vila Nova, foram quebradas, e uma academia ao ar livre recém-instalada na praça localizada entre as ruas Arquimedes e Guadalajara, no Conjunto Castelo Branco, também sofreu depredação.
Além desses pontos, nos últimos dias, centenas de mudas de flores das praças Walter Santos e Tamandaré, nos setores Coimbra e Oeste, respectivamente, foram arrancadas e amassadas.
“Lamentamos muito essa atitude por parte de algumas pessoas. As praças são patrimônio do povo, são planejadas para a comunidade relaxar, praticar atividades físicas e confraternizar. Não faz sentido alguns membros da própria comunidade atentarem contra esses espaços”, critica o presidente da Comurg, Alisson Borges. Ele destaca ainda que o vandalismo acaba consumindo recursos públicos que poderiam ter outro tipo de destinação, como, por exemplo, a construção de novas praças.
Ainda conforme ele, além dos jardins e canteiros, os vândalos também atacam lixeiras, brinquedos, equipamentos de ginástica e bancos. Por mês, uma média de 50 unidades são danificadas. “Não adianta somente a prefeitura entregar à população excelentes espaços públicos. É preciso que cada cidadão ajude a cuidar deles”, pontua.
As praças Boa Ventura, Walter Santos e Tamandaré são os locais mais afetados, segundo a Comurg. Os últimos registros de estragos foram feitos na praça da Rua J-35, no Setor Jaó, na Praça do Senac, no Setor Santa Genoveva, na Praça do Teatro Martin Cererê e no Bosque dos Pássaros, no Setor Sul.
O cidadão que presenciar situações de vandalismo em praças públicas devem denunciar acionando a Guarda Civil Metropolitana (153), a Polícia Militar (190) ou a própria Comurg pelo telefone 3524-8555 ou WhatsApp 98596-8555.