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O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal se manifeste sobre o pedido apresentado por um grupo de juristas que defende a indicação de uma mulher negra para ocupar a vaga deixada por Luís Roberto Barroso, aposentado em outubro.
Relator do mandado de segurança protocolado em 26 de outubro, Mendonça encaminhou a solicitação à Advocacia-Geral da União (AGU), que terá dez dias para responder. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira, 10.
A ação foi movida por cinco advogadas da Rede Feminista de Juristas (DeFEMde) — Luana Cecília dos Santos Altran, Raphaela Reis de Oliveira, Juliana de Almeida Valente, Cláudia Patrícia de Luna Silva e Maria das Graças Pereira de Mello. Elas pedem que o Supremo obrigue o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a priorizar uma mulher negra na nomeação e a não indicar um homem branco, argumentando que a composição da Corte deve refletir a diversidade da sociedade brasileira.
“O objetivo é equilibrar o tribunal mais poderoso do país com a realidade social brasileira”, sustentam as autoras da ação.
Corrida pela vaga
Desde a aposentadoria de Barroso, uma disputa silenciosa ocorre nos bastidores do Planalto. O favorito é o advogado-geral da União, Jorge Messias, nome de confiança de Lula e ex-secretário jurídico de Dilma Rousseff. Messias já havia sido cotado para vagas abertas em 2023, mas não foi escolhido.
Outro nome em destaque é o do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apoiado pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O governo tenta dissuadir Pacheco da disputa, incentivando-o a concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, movimento estratégico para o PT, já que o estado é o segundo maior colégio eleitoral do país.
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas também é citado entre os cotados, pela boa relação com lideranças políticas de Brasília.
Nos bastidores, há ainda pressão de movimentos sociais e entidades jurídicas pela indicação de uma mulher. O próprio Barroso, antes de deixar o STF, teria sugerido o nome da ministra do STJ Daniela Teixeira como opção.
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O Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG) e o Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado (ICEBE) anuncia uma exposição dedicada à trajetória multifacetada e ao legado da escritora, gestora cultural e ativista Maria Abadia Silva. Intitulada "MARIA ABADIA SILVA: Vida e Obra", a mostra é um reconhecimento à expressiva contribuição da personalidade goiana para a cultura, educação e sociedade do estado e do país. A abertura da exposição está marcada para esta sexta-feira, 14, às 9h, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), em Goiânia.
O evento é uma oportunidade para o público conhecer de perto os diferentes campos de atuação de Maria Abadia Silva, desde sua influência na formulação de políticas públicas até sua notável carreira literária. Maria Abadia é uma das figuras mais proeminentes de Goiás, com uma atuação que perpassa a literatura, o direito, a gestão pública e o ativismo social. Sua biografia é marcada pela dedicação à cultura e à educação, com passagens por importantes cargos de liderança.
Do seu invejável currículo, destacam-se:
- Formação Acadêmica e Especializações:
- Mestre em Letras, Crítica Literária (PUC-GO, 2018/19).
- Bacharel em Direito (Universidade Federal Fluminense, RJ).
- Especializações em Gestão do Patrimônio Cultural Integrado ao Planejamento Urbano da América Latina (Cátedra Unesco, ITUC, PE), Pintura Espontânea, Psicologia Junguiana (IJEP-DF), Formação Holística e Transdisciplinar (Unipaz/DF), Arteterapia junguiana (IJEP-DF), e Constelações Sistêmicas (IBS, GO).
- Experiência Profissional e Gestão:
- Mais de trinta anos em gestão e organização de projetos educacionais, culturais e sociais.
- Secretária de Estado da Cultura de Goiás (Governo Henrique Santillo) e Secretária da Cultura de Goiânia (Governo Darci Accorsi).
- Superintendente do Patrimônio Histórico e Artístico de Goiás.
- Criação e implantação de políticas públicas, como o Programa Salário Escola (Governo Marconi Perillo) e programas de inclusão social na Secretaria de Educação de Goiás (Programa Bolsa Escola, em 1050 escolas).
- Diretora do Polo de Cinema de Brasília (2001/2002) e Assessora da Presidência do BRB.
- Trabalhou na Câmara dos Deputados de Brasília, em Comissões como Direitos Humanos, Educação e Cultura, entre outras.
- Presidente da Aliança Francesa de Goiás (dois mandatos) e Coordenadora da Unipaz em Goiânia, além de facilitadora do Programa Nacional da Avipaz.
- Atual Presidente da Associação Protetora do Bosque dos Buritis (desde 2016).
- Foi Presidente da Comissão de Cultura da OAB-GO (2016/2017) e membro do Conselho Federal da OAB/DF na Comissão de Direitos Humanos (1996/97).
- Reconhecimento e Publicações:
- Membro da Academia Goiana de Letras (cadeira n.30), do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, da União Brasileira de Escritores (UBE-Go) e da Internacional EcoAcademia de Letras, Ciências e Artes.
- Escritora premiada com diversas obras, destacando-se:
- “Espaços” (Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, 1980).
- “Cabeça Cauda” (Prêmio Bolsa José Décio Filho, 1986, e Prêmio Nacional Fundação Banco do Brasil, 1987).
- “Desamario” (2007, 2ª ed. 2019).
- “Frei Confaloni, o Renascimento em Goiás” (em parceria com Narcisa Cordeiro, 2021).
- “A arte poética de Confaloni” (Ed. Viseu, 2023).
- “Lembranças vivas de Dr Expedito M. Ribeiro” (Ed. Contato, 2024).
Convite à Comunidade
A exposição "MARIA ABADIA SILVA: Vida e Obra" é um tributo merecido a uma das mais ativas e influentes personalidades da cena cultural goiana. É um convite à comunidade para mergulhar em uma vida dedicada à arte, à educação e ao serviço público.
Evento: Exposição "Maria Abadia Silva: Vida e Obra"
Data: sexta-feira, 14
Horário: 9h
Local: Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG) - Rua 82, 455 - Setor Sul
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Projeto é financiado pelo Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)
