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A poeta é uma heroína goiana, dama de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos e, assim como a cidade que a viu nascer e viver, patrimônio da humanidade

Como presidente do Banco Central, o ex-presidente do BankBoston dotou o governo do PT de realismo e pragmatismo

O comandante colocava o uísque na mesa e dizia: “Don”t be vague, mr. Veiga, let’s to drink”, ou seja, “não hesite, sr. Veiga, vamos beber”

Sem pandemia, os dois municípios atraem multidões por causa das águas quentes. A outlet e cassinos podem dobrar a frequência de turistas

O “JB” era o meio de comunicação que mesmerizava o Rio e todo o país. Seus donos davam liberdade à redação

Hélio Beltrão, pai de Maria Beltrão, da GloboNews, disse para o então governador: “Na verdade, estava com medo mesmo era do piloto”

“O latim não morreu; apenas se transformou, com o tempo, em português, castelhano, francês, italiano, romeno, que representam seus estágios modernos”

O escritor se inspirou na história da cheia do Rio Paranã para escrever a história. Depois, escrito o conto, houve uma cheia no Rio Corumbá

Em 1960, no início da Revolução, Fidel Castro havia sido tornado uma estrela da política internacional. Ele e Che Guevara eram astros

O jovem Adolfo Rocha, Miguel Torga, veio para o Brasil mas um tio devolveu-o a Portugal, pagando seus estudos. Ele tornou médico-otorrino e escritor

Sebastião Sant’Anna e Silva passou a infância em Catalão e foi o braço direito do ministro Roberto Campos no governo de Castello Branco

Depois da dura reprimenda, e de entender do que se tratava, o jornalista nunca mais escreveu “via de regra”

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude”

O senador Benedito Ferreira e alguns colegas decidiram advertir o político de Minas Gerais. Ao vê-los, o banqueiro disse: "Ah, vocês estão é com inveja"

“Percebi uma coisa: a ditadura, o governo vai perceber que por trás dessa música não tem quem segure o momento da anistia", disse Henfil, irmão de Betinho
No noticiário da televisão sobre a morte do compositor, escritor e psiquiatra Aldir Blanc apareceu cena de Elis Regina cantando “O bêbado e a equilibrista”. Mais uma comprovação de que nenhuma cantora se iguala a ela.
Aldir Blanc escreveu em 2012: “‘O bêbado e a equilibrista’ foi aprendida com João Bosco uma hora antes de um programa de TV entrar no ar e cantada só com o violão do Bosco, pela urgência que Elis teve de comunicar ao Brasil de Marias e Clarices o sentimento que a música despertou nela”. A música, na voz de Elis, se tornou o “Hino da Anistia”.
https://www.youtube.com/watch?v=1g_p4Xcn5CE
Quando escutou a música pela primeira vez, o cartunista Henfil, irmão de Betinho, disse: “Quando acabou a música, percebi que a anistia ia sair. Estávamos no começo da campanha, que juntava quinhentas pessoas na rua. Eu percebi uma coisa: a ditadura, o governo vai perceber que por trás dessa música não tem quem segure o momento da anistia. Escrevi para o meu irmão Betinho para ele se preparar. ‘Agora nós temos um hino, e quem tem um hino faz uma revolução.’ No dia em que meu irmão chegou, ainda havia um clima de saber se ele ia ser preso ou não. Todas as pessoas levaram um gravador com a fita da música. A TV Globo botou a música no ar. Betinho chegou, e no mesmo dia levei-o ao Anhembi para ver o show de Elis. Ela interrompeu o espetáculo para dizer que um dos motivos daquela música, graças a Deus, estava presente. Já tinha voltado o irmão do Henfil. Era como se Elis me dissesse: ‘Estamos quites’. E aí ela não me olhava de um jeito culpado”.
[caption id="attachment_252440" align="aligncenter" width="287"] Elis Regina, João Bosco e Aldir Blanc | Foto: Reprodução[/caption]
Elis Regina morreu no início de 1982, aos 36 anos, em São Paulo. Alcir Blanc morreu em 2020, aos 73 anos.