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Líderes de partidos apontam os nomes que deverão ir à Câmara e à Assembleia

[caption id="attachment_15241" align="alignright" width="620"]Rubens Otoni (PT), Alexandre Baldy  (PSDB) e Frei Valdair (PTB), segundo os presidentes, irão para a Câmara Federal Rubens Otoni (PT), Alexandre Baldy (PSDB) e Frei Valdair (PTB), segundo os presidentes, irão para a Câmara Federal[/caption] A escolha dos representantes para Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa se dificulta com a quantidade de inscritos deferidos. São 97 candidatos a deputado federal e 717 a deputado federal. Ou seja, mais de 800 nomes espalhados apenas pelo Estado de Goiás. A eleição de determinado candidato, comumente, tem relação com a proximidade do elegível com o município ou bairro. Sem contar as causas que eles defendem e apresentam em suas campanhas. Contudo, poucos são os que têm reais chances de serem eleitos. No caso de Anápolis, os números não alcançam duas casas. As apostas de líderes de diferentes siglas dão como certa a eleição daqueles mais populares ou, como diz Valto Elias, presidente do PSDB anapolino, “os que têm uma campanha mais presente em Anápolis”: Alexandre Baldy (PSDB), Rubens Otoni (PT) e Frei Valdair (PTB). Esses são os candidatos à Câmara que têm chances reais de eleição. Eles também são citados por Eduardo Machado, presidente nacional do PHS, e Ceser Donisete, presidente do PT, ainda que acreditem apenas em um ou dois nomes. Já quanto aos candidatos anapolinos que bem representariam o município na Assembleia, os líderes pouco especificam nomes, mas apostam na eleição de três a cinco candidatos da cidade pelo eleitorado de Anápolis. Darlan Braz (PPS) cita André Almeida e Rosângela Correia, companheiros de partido. Já Eduardo Machado aponta Elismar Veiga, a principal aposta da legenda em Anápolis. Em um panorama mais amplo, considerando àqueles que, de fato, podem ser eleitos, Carlos Antônio, líder do Solidariedade no município, é o favorito absoluto entre os candidatos a estadual. Do PT, Dinamélia Rabelo se destaca. José de Lima, do PDT, também é uma boa aposta. Mas há outros prováveis nomes. Foram citados também: a neo-tucana Onaide Santillo, o Coronel Nonato (PSD), José Odilon (PTN), Pedro Canedo (PP), que tem chances, e o Sargento Pereira (PSL).

Proporcionalidade

O baixo número de eleitos para uma cidade do porte de Anápolis, levanta a questão: são suficientes para uma boa representatividade nas Casas? Para Ceser Donisete, se a cidade eleger dois federais e três estaduais, estará dentro do previsto. “Em proporcionalidade de votos, Anápolis tem tudo para ficar bem figurada na Câmara e na As­sembleia”, diz. Valto Elias pondera. Para ele, há uma campanha na cidade para que os anapolinos votem nos anapolinos: “Temos um eleitorado muito grande que, se concentrasse votos, poderia eleger três deputados federais e quatro estaduais. Nós queremos eleger um número maior de candidatos da cidade nessas eleições e esperamos que os cidadãos deem prioridade a eles”. Ainda que acredite na capacidade de eleição de três deputados federais e cinco estaduais, Eduardo Machado entende a situação como resultado de uma escolha da própria população que não vota em candidatos da cidade. Já Darlan Braz ressalta a falta de uma articulação conjunta das forças políticas do município. Ele pontua ainda que a situação é a mesma em outros municípios como Rio Verde, Itumbiara, Morrinhos e Caldas Novas: “Trata-se da falta de reconhecimento da importância que tem a representatividade política da cidade seja na Câmara ou na Assembleia. Quanto maior a representatividade, maior a visibilidade e a capacidade de atrair investimentos e eventos. Por isso, é muito importante que tenhamos esse reconhecimento”.

Educação alcança metas

A secretária de Educação, Vir­gí­nia Maria Pereira de Melo, comemora a nota do ensino fundamental do município no Índice de De­sen­volvi­mento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação no último dia 5. O município obteve a nota 5,6. “Não hou­ve um salto, é verdade, mas um grau de desenvolvimento que tem se mantido ano a ano, como resultado de um trabalho sério e sistematizado”, diz. As metas foram su­peradas em 2009 e 2011. Estimava-se 4,5 e 4,9 pontos e as notas foram 4,8 e 5,2, respectivamente. Para 2013, o índice obtido foi exatamente o estipulado. A secretária destaca que o resultado é devido os investimentos na educação, não só na parte estrutural, com reformas, ampliações e novas unidades, como também por ações que levam o bem-estar ao ambiente escolar. A rede municipal de ensino tem 94 unidades com aproximadamente 35 mil alunos matriculados.

UPA recebe mais casos leves que graves

[caption id="attachment_15234" align="alignleft" width="400"]Diretora Erika Neiva: “A cada dia, mais pessoas têm conhecido a UPA. Porém, os pacientes estão pouco esclarecidos em relação ao perfil da unidade” Diretora Erika Neiva: “A cada dia, mais pessoas têm conhecido a UPA. Porém, os pacientes estão pouco esclarecidos em relação ao perfil da unidade”[/caption] Há pouco mais de um mês, a Prefeitura de Anápolis inaugurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no setor Vila Esperança. A diretora de enfermagem, Erika Neiva, avalia positivamente o primeiro mês de funcionamento do pronto-socorro. “O atendimento tem aumentado. A cada dia, mais pessoas têm conhecido a UPA. Em alguns dias da semana, o movimento é bem acentuado. Porém, os pacientes estão pouco esclarecidos em relação ao perfil da unidade”, diz. A diretora explica que muitos pacientes, triados como casos mais leves, procuram a unidade por curiosidade ou por ser um prédio novo: “Eles querem fazer algum exame eletivo, consulta com especialista e a UPA não tem esse objetivo”. Além da decepção, devido o tempo de espera para serem informados de que o caso não é específico do pronto-socorro, os cidadãos atrapalham a triagem dos pacientes em estado grave. Erika explica o que esses pacientes com casos mais leves devem fazer: “Todo serviço ambulatorial, hoje, é feito mediante cartão do Serviço Único de Saúde (SUS), na unidade mais próxima da residência, pois são 54 postos de saúde e dois Cais, que realizam esse atendimento ambulatorial. O Cais é dividido em duas partes: ambulatorial e emergencial. Para marcar, o cidadão deve ir ao ambulatório e não à emergência. As consultas começam às 7h30 da manhã em todas as unidades”. A diretora comenta que são casos de vômitos que não cessam, febres muito altas que não baixam, pressão muito alta, o que pode provocar um acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto, quedas, entre outros casos característicos de uma unidade emergencial.

Centro de Cultura está 70% concluído

O secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, e o diretor de obras da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Luiz Antônio de Paula, realizaram uma visita técnica ao Centro de Convenções de Anápolis, na quinta-feira, 11, e anunciaram que a obra, que está mais de 70% concluída, já está em fase de acabamento interno. Os trabalhadores cuidam, no momento, do revestimento de paredes e pisos, além das instalações elétricas, hidráulicas e do sistema de ar-condicionado. “O Centro de Convenções é uma das marcas de uma Anápolis moderna, cuja economia cresce bem acima da média nacional”, disse o secretário. Segundo Luiz Antônio, as obras estão dentro do cronograma de execução e devem ficar prontas até o fim do ano. O objetivo é que o complexo cultural traga maior competitividade às empresas do corredor Goiânia-Anápolis-Brasília.

Diálogo com o povo é prioridade de Marta Jane

[caption id="attachment_14721" align="alignleft" width="620"]Candidata ao governo pelo PCB, Marta Jane prioriza o contato com trabalhadores e estudantes / Facebook Candidata ao governo pelo PCB, Marta Jane prioriza o contato com trabalhadores e estudantes / Facebook[/caption] A proposta de campanha da candidata ao governo do Estado, Marta Jane, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), para esta reta final, é uma agenda que prioriza o diálogo com a população anapolina. “Serão atividades em escolas, universidades e fábricas, para conversar e mostrar que os problemas do município são os mesmos dos grandes centros urbanos”, diz o coordenador da campanha, Paulo Vinícius, conhecido como Maskote. Segundo ele, a campanha em Anápolis conta com o apoio de um importante estudioso da história de Goiás e do município, o professor Juscelino Polonial. Além dele, o bate-papo com a população ganha força com o Partido Socialista dos Traba­lhadores Unificados (PSTU), que participará das atividades da candidata. O partido ainda tem um grande aliado: o sr. Clóvis Bueno. Com 107 anos, ele foi um dos idealizadores da sigla no município. A importância está na história que ele representa e resgata. “A história dos trabalhadores, dos sindicatos, das organizações no município, se funde com a própria história do partido e, por isso, dedicamos nossa campanha em Anápolis a Clóvis Bueno, que lutou pelos trabalhadores”, argumenta. Sobre os problemas comuns às grandes cidades, ele explica que a primazia, por parte do governo atual, pelas empresas e indústrias baseada em políticas de incentivos e outros benefícios prejudica as reais necessidades do Estado e, assim, dos municípios. “Os professores e os profissionais da saúde não recebem o piso salarial, a juventude não tem acesso ao lazer e cultura. Esses são exemplos dos problemas que também afligem Anápolis”, diz. O partido defende o diálogo, que é destacado por Maskote como um diálogo frequente e não somente durante o período eleitoral. “Queremos que a população de Anápolis, bem como a de todo Estado, defina as prioridades do município”, conclui. Essa ação conjunta resultaria em benefício à própria população. Uma provocação, feita pelo coordenador, é sobre o Centro de Convenções. Segundo, em Goiânia, o Centro foi construído com dinheiro público e é administrado, hoje, por uma empresa privada. “Os sindicatos não tem dinheiro suficiente para alugar o Centro de Goiânia. Será esse o mesmo destino do anapolino?” Ele ressalta que a proposta do PCB é para que o Centro de Convenções de Anápolis, em fase de conclusão, seja para os próprios anapolinos. A proposta do partido também engloba o Daia. De acordo com Maskote, os grandes empresários influem no governo do Estado e o que deve acontecer é, justamente, o contrário: que os trabalhadores tomem as decisões das cidades. Por fim, ele informa que o partido contará com rádios e órgãos de comunicação. Assim, as propostas, de investimento na educação, saúde e segurança, chegaram aos reais interessados: os moradores anapolinos.

Um novo projeto de campanha

O tucano e candidato à reeleição ao governo do Estado, Marconi Perillo, lançou um projeto em parceria com o presidente do PHS em Anápolis, Cláudio Ro­mero. A iniciativa “Marconi é de Casa, Voto 45!” é baseada no contato direto do tucano nas casas dos anapolinos. O projeto foi lançado na rede social Fa­ce­book, criada apenas para ações na cidade de Anápolis. “Lançamos um vídeo convidando os anapolinos a mandarem vídeos contando histórias com Marconi. Os mais criativos receberão o governador em suas casas”, afirmou Romero. A grande procura fez com o cronograma de visitas fosse ampliado, conta o presidente do PHS, que informou ainda sobre o pedido de moradores de outros municípios pela participação no projeto. O município representa o terceiro colégio eleitoral do Estado de Goiás e, ainda que boa parte dos moradores apoie a candidatura do ex-prefeito Antônio Gomide (PT), os índices apontam que Marconi pode ser eleito no primeiro turno das eleições. Na pesquisa Fortiori, publicada pelo Jornal Opção no domingo, 31, o candidato tucano têm 41% das intenções de voto, enquanto Gomide aparece com 7%.

Cidade gera 4.218 empregos e fica em segundo lugar entre municípios goianos

[caption id="attachment_14722" align="alignleft" width="300"]Com mais de mil contratações, setor de indústria foi o que mais se destacou  / Fernando  Leite/Jornal Opção Com mais de mil contratações, setor de indústria foi o que mais se destacou / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Anápolis ocupa a segunda posição entre os municípios goianos que mais geraram em­pregos em julho deste ano. A esta­tística tem base nos dados do Cadastro Nacional de Em­pre­gados e De­sem­pregados (Caged). A cidade, ainda que tenha índices inferiores aos registrados nos últimos anos, apresentou boa recuperação em relação ao mês an­terior e ao mesmo mês no ano passado. “O setor do trabalho, emprego e renda merece uma atenção especial da administração municipal, com o desenvolvimento de uma política de fortalecimento”, afirmou o secretário de Trabalho, Emprego e Renda, Ilmar Lopes da Luz. Segundo ele, mais uma vez, a cidade está em um panorama econômico de Goiás, como uma cidade produtiva e em pleno crescimento. Foram admitidos 4.218 trabalhadores formais, com carteira assinada. Porém, o número de demissões é alto. São 3.894 de contratos rescindidos. O saldo, ainda positivo, de 324 postos equivale a 6,67% das vagas abertas no Estado de Goiás. Dentre os admitidos, 427 foram de carteiras assinadas pela primeira vez e 3.747 para reempregados. O setor de indústria teve o melhor saldo, com 230 novas vagas e mais de mil contratações. O Caged foi criado pelo Governo Federal, pela Lei nº 4.923/65, e serve para elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado trabalhista. O Cadastro ainda é utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego.

Crianças Sustentáveis

A diretoria de Educação e O­rientação da secretaria de Defesa do Consumidor (Procon) avaliou o primeiro semestre da campanha “Con­sumo sustentável: abrace esta ideia”. O secretário, Valeriano Abreu, estima que mais de três mil pessoas foram al­cançadas diretamente. As atividades são realizadas em escolas da rede pú­blica de ensino e propõem conscientizar e espalhar um comportamento de consumo com foco no desenvolvimento sustentável. “Con­su­mo responsável, substituição de sa­colas plásticas por retornáveis e in­centivo à se­pa­ração seletiva do lixo são os três ei­xos educativos definidos para o de­senvolvimento da campanha”, explica o secretário. Segundo a diretora de Educação e Orien­tação, as crianças aprendem noções básicas de direito do consumidor e consumo sustentável. Ao final da palestra, há uma apresentação teatral com o grupo Expressão. As atividades continuam neste mês, outubro e em novembro.

Seminário do Cerrado

O Parque Ipiranga será palco para o 1° Seminário do Cerrado nesta quinta-feira, 11 de setembro, data em que se celebra o Dia Nacional do Cerrado. “Alguns olhares para a sustentabilidade do Bioma” é o tema do seminário, realizado pela secretaria de Meio Ambiente/Diretoria de Edu­ca­ção Ambiental. A PEC 115, que torna o cerrado patrimônio ambiental nacional, será debatida no evento que tem, como público-alvo, profissionais de diferentes áreas –– como estudantes, produtores e empresários. “Vamos promover um intercâmbio de informações entre diferentes instituições e a sociedade civil, e divulgar al­gumas práticas que podem fazer a di­ferença”, afirma a diretora de E­du­ca­ção Ambiental, Sibele Maki. O Se­mi­nário do Cerrado tem parceria com o programa de pós-graduação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), TECCER, que tem foco voltado aos “Territórios e expressões culturais do cerrado”.

A 1ª Guerra Mundial e suas consequências

Gavrilo Princip, o jovem estudante bósnio que assassinou Franz Ferdi­nand, príncipe herdeiro do trono áustro-húngaro, em 28 de junho de 1914 em Sarajevo, mudou, sem que o intencionasse, os rumos da História. O atentado não só alterou a configuração do mapa político europeu. Provocou, além disso, grandes alterações de limites além das fronteiras europeias, especialmente no Oriente Médio e na África. Nunca um atentado teve repercussões políticas, geopolíticas, econômicas e sociais tão abrangentes. Princip, membro da organização secreta “Mlada Bosna” (Nova Bósnia) de orientação nacionalista revolucionária, lutava contra a anexão da Bósnia e Herzegovina, em 1908, pelo império Áustro-Húngaro, um plano que Viena vinha perseguindo desde 1880 e que, para alguns historiadores, é a verdadeira origem da 1ª Guerra Mundial. Até a anexação em 1908, a Bósnia e a Herzegovina faziam parte do Império Otomano. A anexação foi apoiada pela Rússia que, baseado num acordo secreto com a Áustria, recebeu apoio desta para o cobiçado controle do Estreito do Bósforo, uma saída para a Rússia pelo Mar Negro para o Mediterrâneo. O objetivo russo não chegou a se concretizar. Segundo os autos do processo, Gavrilo Princip não atuou sozinho. Teve dois cúmplices diretos, Nedeljko Cabrinovic (19 anos) e Trifko Grabez (18 anos), ambos pertencentes à Narodna Odbrana (Proteção Popular) outra organização secreta sérvia nacionalista que, por sua vez, tinha vínculos com várias organizações secretas entre as quais a “Mão Negra”, da qual foi recrutada a maioria dos participantes do atentado. Houve outras figuras atrás do atentado, entre as quais a mais importante, Dragutin T. Dimitri­jevic, mais conhecido por seu apelido “Apis”, chefe do serviço secreto do exército sérvio. Apis, uma figura extremamente obscura costumava aparecer sempre nos lugares onde havia tensões ou conflitos. Por esta razão era conhecido na região dos Bálcãs. Milan Ciganovic, outro membro do serviço secreto sérvio, teve importante atuação nos preparativos do atentado. Morava na mesma casa na qual morava Gavrilo Princip. Foi o “orientador” dos três jovens, forneceu-lhes as armas e deu-lhes instruções em seu manejo. Ciganovic tinha dúvidas quanto à “qualificação” de Gavrilo Princip. Chegou até a abordá-lo com a intenção de substituí-lo por outro candidato mais capacitado. Gavrilo Princip, no entanto, insistiu em querer cumprir a tarefa. Foi assim que entrou na História: como verdadeiro assassino do príncipe herdeiro Franz Ferdinand. Todos os participantes envolvidos, um grupo de 20 pessoas, foram presos e condenados. Três foram condenados à morte, os demais a penas entre 8 e 20 anos. Gavrilo Princip não foi condenado à morte porque ainda não tinha atingido a maioridade (faltavam-lhe quatro semanas). Foi condenado a 20 anos de prisão dos quais cumpriu apenas quatro. Era tuberculoso e a cela úmida e escura na qual fora confinado precipitou sua morte, aos 24 anos. Gavrilo Princip era visto, na an­tiga Iugoeslávia, como herói na­cional e a Sérvia, até hoje, venera-o como o seu maior ídolo. Em 7 de maio de 1945 a municipalidade de Sarajevo homenageou-o com uma placa comemorativa. Na calçada do local do atentado encontra-se uma placa com a in­crustação da sola de suas botas já co­locada naquele lugar antes de 1945. Seis cidades da Bósnia e da Herzegovina lembram-no com nomes de ruas que permanecem até hoje. No ano em que transcorre o centenário da eclosão da 1ª Guerra Mundial a Sérvia lembrou a data à sua maneira: em 27 de junho passado (faltava um dia para completar o centenário do atentado) políticos da cúpula do governo da Sérvia e da Bósnia e demais autoridades inauguraram em Sarajevo o primeiro mo­numento em homenagem a Gavrilo Princip. A obra foi financiada pelo governo sérvio e pelo cineasta Emir Kusturica que, na oportunidade, anunciou erigir um segundo monumento em outra cidade cujos custos correrão por sua conta. Há fontes que afirmam que a 1ª Guerra Mundial poderia ter sido evitada se as autoridades em Viena tivessem levado a sério uma informação procedente de Belgrado. O historiador australiano Christopher Clark registra o episódio em seu livro “The Sleepwalkers. How Europe Went to War in 1914”: Nikola Pasic, chefe de governo da Sérvia na época do atentado, um político e intelectual respeitado, ouvira rumores de que algo estava sendo tramado por oportunidade da visita do príncipe herdeiro Franz Ferdinand a Sarajevo. Pasic, que era austrófilo, resolveu informar o plenipotenciário sérvio em Viena que tinha bom relacionamento com Leon Biliski, na época, ministro de finanças áustro-húngaro. Leon Biliski foi informado de acordo mas ignorou a informação e, consequentemente, nenhuma medida foi tomada no sentido de cancelar ou adiar a programada viagem do principe herdeiro a Sarajevo. (Outros autores também comentam o assunto). A viagem foi concretizada e, após o atentado, o mundo en­trou em turbulências com consequências catastróficas, algumas das quais continuam causando conflitos até hoje. As consequências imediatas do conflito são amplas e minuciosas, razão pela qual nos limitaremos a mencionar apenas as de maior repercussão. As três grandes monarquias europeias (Rússia, Áustria-Húngria, Alemanha) e o Império Otomano desaparecem. É esta, talvez, uma das maiores repercussões. A política colonial da Europa entrou em declínio o que provocou grandes alterações territorias, especialmente no Oriente Médio e na África, onde arbitrariamente foram traçadas novas fronteiras e limites te­r­ritoriais sem considerar os diferentes grupos étnicos e religiosos. Muitos conflitos de hoje, especialmente nos Bálcãs, no Oriente Mé­dio e no norte da África são consequências diretas daquelas decisões ar­bi­trá­rias. O Iraque é apenas um exem­plo onde, atualmente, três grupos religi­osos de diferentes etnias se digladiam por terem sido confinados ar­bi­traria­mente num território comum. A Alemanha perdeu grande parte de seu território: a Alsácia-Lorena ficou com a França; Eupen-Malmedy com a Bélgica; parte de Schleswig ficou com a Dinamarca; parte da Prússia Ocidental e da Silésia passaram à Polônia. Além disso, a Alemanha perdeu todas as suas possessões coloniais na África: Togo, Namíbia, Tansania (sem Sanzibar), Burundi, Ruanda e parte de Moçambique que, somadas as superfícies, equivaliam quase ao dobro do então Império Alemão. No Pacífico perdeu Samoa, Papua-Nova Guiné e na China teve que entregar Tsingtau. O Império Áustro-Húngaro desintegra-se; a Rússia, vencedora da guerra, mesmo assim perde parte de seu território à Polônia, à Finlândia e aos países bálticos. A Europa perde a hegemonia mundial e os Estados Unidos da América surgem como nova potência. A Inglaterra ainda consegue manter o seu império colonial mas perde em influência; o mesmo vale à França. Ambos os países encontram-se altamente endividados com os Estados Unidos. Na Alemanha forma-se a Re­pública de Weimar que, logo de saída, encontra-se em difícial situação. Pressões da Direita e da Es­querda, muitos partidos, a maioria com tendências antidemocráticas, nasce a semente para a futura chegada de Hitler ao poder. O Tratado de Versalhes e a condenação da Ale­manha ao pagamento de altas reparações de guerra é a grande hipoteca que pesa sobre a Alemanha e que contribuíu para o fim da República de Weimar. Com o fim da monarquia czarista, a Rússia surge como novo gigante no palco mundial. A Revolução Bol­chevique que, com Lenin liderou a revolução de 1917, foi apenas o início de um longo período de sofrimento do povo russo que custou a vida de 13 milhões de pessoas e que culminou com a ditadura stalinista. O Oriente Médio até hoje continua sendo uma das grandes vítimas da 1ª Guerra Mundial. O acordo secreto Sykes-Picot, de 16 de maio de 1916, entre a Grã-Bretanha e a França, definiu as áreas de influência das duas nações no atual Israel, Iraque, Irã, Jordânia, Líbano e Síria, após a queda do Império Otomano. Sem o acordo secreto Sykes-Picot, sem o traçado arbitrário das novas fronteiras, o mapa político e religioso do Oriente Médio teria hoje outra configuração e é provável que as guerras entre Israel e árabes de 1948, 1956, 1967 e 1973 bem como os atuais conflitos na Síria, no Líbano, na Faixa de Gaza, nas Colinas de Golã, no Iraque não teriam acontecido. Dos “escombros” do Império Otomano o general Mustafa Kemal criou a secular República da Turquia e por isso recebeu o honroso nome de Atatürk, isto é, “Pai da Turquia”. A modernização laicista iniciada por Atatürk nunca foi isenta de tensões internas. Apesar da aproximação da Turquia com o Ocidente, apesar de sua filiação à Otan, a Turquia não chegou a concretizar seus objetivos de tornar-se membro da União Europeia. Em virtude dos recentes acontecimentos no mundo islâmico este anseio está longe de concretizar-se. Nos Bálcãs e em alguns países do leste europeu como na Polônia, Lituânia, Estônia, Letônia, na Tchequia, Eslováquia a 1ª Guerra Mundial contribuíu para que estes países novamente voltassem a sentir “identidade nacional”. O vácuo deixado pela queda do Império Áustro-Húngaro e do Império Czarista Russo originou novos conflitos que culminaram com as guerras na ex-Iugoeslávia no fim do século XX. O historiador Herfried Münkler observa: “O Bálcã pós-imperial continua a causar problemas ao europeus até hoje e o fim desta situação infelizmente não é previsível. O relacionamento com os países desta região deve ser de extremo cuidado. É este um dos aprendizados políticos da 1ª Guerra Mundial”. Os Estados Unidos demoraram para entrar no conflito. As primeiras tropas chegaram à Europa só em abril de 1917 e, no fim, um total de 2,1 milhões de soldados contribuíram para dar novo rumo aos conflitos, embora o sonho do presidente Woodrow Wilson (1856-1924) de paz justa e uma nova ordem mundial não chegou a concretizar-se. A entrada dos Estados Unidos na 1ªGuerra Mundial marcou o início da supremacia americana. Sem a intervenção americana o andamento da guerra certamente teria se desenvolvido de forma diferente. Pouco mais tarde a vitória da democracia americana sobre o fascismo na Alemanha e na Itália bem como sobre o militarismo no Japão mais uma vez contribuiu para o surgimento de um novo império no Oriente: a China comunista. Os herdeiros de Mao são os únicos e verdadeiros concorrentes em pé de igualdade com a hegemonia americana. Mas agora, caro leitor, já estamos na 2ª Guerra Mundial. Entre o início da 1ª Guerra Mundial em 1918 e o início da 2ª em 1939 decorreram 30 anos. Há historiadores que afirmam que neste período a Europa viveu a sua 2ª Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Entre o fim da 2ª Guerra Mundial (1945) e a queda da União Soviética (1991) decorreram 46 anos de Guerra Fria. Mas as heranças da 1ª Guerra Mundial estão presentes entre os europeus (e outras partes do mundo) até hoje. Na Europa e nos Estados Unidos, há cerca de 25 anos, começou a manifestar-se um novo grupo de historiadores já conhecidos como “historiadores alternativos”. Seu objeto de estudo é a “história alternativa”. A pergunta que formulam, mesmo para diferentes assuntos, é sempre a mesma e posta sempre no conjuntivo como por exemplo, “ o que teria acontecido se...” Daí a razão de chamarem este novo estudo de “Especulação Histórica Conjetural”. Um dos expoentes deste novo tipo de historiadores é o alemão Dr. Karlheinz Steinmüller, um estudioso com diploma em Física, autor de vários livros de ficção científica e que se ocupa com história alternativa e futurologia. O jornalista Christian Aichner, membro da redação de www.web.de confrontou Karlheinz Steinmüller com a pergunta hipotética: “O quê teria acontecido se Franz Ferdinand não teria sido vítima de atentado?” É claro que as respostas de Steinmüller só podem ser hipotéticas, mesmo assim, são altamente interessantes e não estão em contradição com as afirmações feitas ao longo deste texto. Em suas considerações, que aqui apenas poderemos dar de forma resumida, o Dr. Steinmüller apoia-se nos estudos do professor britânico Niall Ferguson, da Univer­sidade de Harvard, que é visto como especialista em Finanças, Economia e História Europeia. O professor Dr. Karlheinz Steinmüller responde à pergunta formulada da seguinte maneira: “Se Franz Ferdinand não tivesse sido morto em atentado provavelmente: — a 1ª Guerra Mundial não teria eclodido quatro semanas depois; — toda a concatenação de episódios, isto é, a declaração de guerra do governo Áustro-Húngaro contra a Sérvia, a entrada da Alemanha na guerra em 3 de agosto de 1914, o apoio da Rússia à Sérvia, a entrada da França na guerra não teria acontecido e a chamada “catástrofe seminal do século 20” não teria ocorrido; — não teríamos tido a queda do Império Alemão e do Império Áustro-Húngaro e consequentemente não teríamos tido o Tratado de Versalhes; — não teríamos tido a Revolução Russa de novembro de 1917; — não teria ocorrido o genocídio dos armênios pelos turcos (Obser­vação minha: Que os turcos negam-se a admitir até hoje); — não teríamos tido a ascenção de Adolf Hitler ao poder. Neste caso Hitler acabaria sendo um pintor, talvez mais, talvez menos, conhecido; — sem a 1ª Guerra Mundial não teríamos tido a 2ª Guerra Mundial nem a consequente Guerra Fria; — não teríamos tido o holocausto; — teríamos tido, bem mais cedo, o conflito Norte-Sul entre os antigos países coloniais e suas colônias; — talvez a 1ª Guerra Mundial teria eclodido bem mais tarde e não teria sido tão brutal nem tão global; — a integração europeia teria começado bem mais cedo; — muitos estudiosos da História Alternativa partem do princípio que, sem a 1ª Guerra Mundial, a Europa e o mundo teriam tido um desenvolvimento mais humano”. São estas as considerações do professor Karlheinz Steinmüller. Certas ou erradas? O leitor que opine! Em todo caso dão motivo para reflexão e estudo. O estudo da 1ª Guerra Mundial é amplo e complexo. Aqueles que queiram aprofundar-se no assunto terão que estudar a História Europeia, a História do Império Alemão, a História do Império Russo, a História do Império Áustro-Húngaro e do Império Otomano. Terão que estudar o Colonialismo Europeu, a Guerra Franco-Alemã de 1870/71, as Guerras Napoleônicas, a Revolução Francesa, as guerras de Gustavo Adolfo da Suécia, a Guerra dos Trinta Anos e a Reforma, o grande acontecimento da Idade Média, que continua repercutindo até aos nossos dias. Voltemos, para encerrar, à 1ª Guerra Mundial: Os sérvios levaram um século para erigir um monumento em memória do assassino Gavrilo Princip, uma medida que não foi vista de bom grado no resto da Europa pois demonstra que os atuais sérvios mantém viva a chama de ódio contra as gerações sucessoras do Império Áustro-Húngaro. Os demais europeus também levaram um século para realizar uma cerimônia oficial à nível europeu em memória dos milhões de soldados e civis mortos e desaparecidos. Realmente nunca houve, neste século após o atentado de Sarajevo em 28 de junho de 1914, uma cerimônia cívica a nível de chefes de governo europeus para rememorar àqueles milhões que tragicamente perderam a vida simplesmente por uma política egoísta, expancionista e militarista que era o espírito da época. Tal encontro ocorreu, pela primeira vez, em 28 de junho de 2014 em Ypern, pequena cidade próxima a Bruxelas, em cujas cercanias teve lugar a primeira aplicação de gás tóxico pelo exército alemão. (Ver mesma coluna, Jornal Opção, Edição 2.042 na qual nos referimos ao assunto). Ypern é símbolo para a 1ª Guerra Mundial e muitos vestígios da guerra ainda podem ser vistos nas redondezas. Há muitos cemitérios de soldados mortos espalhados pela Bélgica, Holanda, França, Alemanha e outros países. São lugares vistos como santuários, bem conservados e visitados anualmente por milhões de pessoas. A cerimônia contou com a presença da cúpula da União Europeia bem como a de seus 28 chefes de Estado. Ficou, no entanto, a impressão de que o encontro só teve lugar porque os 28 chefes já se encontravam em Bruxelas para uma já programada reunião de cúpula que começaria na noite daquele mesmo dia. Jean-Claude Junker, também presente no ato e futuro presidente da Comissão Europeia, sucessor de José Manuel Barroso, que deixa o cargo em outubro próximo, resumiu: “Quem quiser conhecer a Europa de hoje, que visite os cemitérios dos soldados que caíram na 1ª Guerra Mundial”.

As regras do novo Bin Laden

Cartilha de Abu Bakr al Baghdadi, chefe do Estado Islâmico, que avança sobre Iraque e Síria, proíbe aulas de história e ciências

“Quais são os preconceitos que carregamos dentro de nós?”

Eloíso Matos [caption id="attachment_14670" align="alignleft" width="252"]Ao dizer que o preconceito no futebol é normal, Vanderlei Luxemburgo repete discurso da institucionalização da repressão às minorias no Brasil Ao dizer que o preconceito no futebol é normal, Vanderlei Luxemburgo repete discurso da institucionalização da repressão às minorias no Brasil[/caption] A maldade, a inveja, os preconceitos, o racismo, a soberba, a arrogância, a injúria racial, a indiferença, o desprezo e tantos outros sentimentos ruins estão presentes na vida das pessoas. No entanto, praticá-los dependerá do caráter, da formação e da educação de cada um de nós. Todos nós estamos acompanhando um fato lamentável ocorrido em um jogo que criou um clima de constrangimento nacional muito grande para um atleta brasileiro. O jogador Aranha (como carinhosamente é chamado), do Santos, foi ofendido por diversos torcedores do Grêmio, que se sentiram no direito de xingá-lo de “macaco” porque o time deles foi superado por sua equipe. Mas uma garota em especial, ao perceber a superioridade daquela equipe, não encontrou outra forma para expressar o seu ódio e preconceito e desejo de demonstrar sua supremacia “ariana”. Muitos, neste momento, vão argumentar que foi no calor das emoções ou que “no campo vale tudo”. Mas vale uma indagação: qual é a diferença da vida real? Será que no dia a dia isso também não ocorre? Não existe um racismo e um preconceito institucionalizado que refletem a lei da vadiagem que um dia existiu no Brasil? No entanto, se formos observar com honestidade, sem hipocrisia e máscaras perceberemos que nossa sociedade tem dados estatísticos que comprovam que aquela reação da torcedora gremista expressa com nitidez como alguns adoecidos nas emoções tratam os afrodescendentes no Brasil, porque se veem no direito de humilhar quem eles considerem inferior. Essa é uma patologia que aquela jovem assimilou como parte de sua vida, de sua personalidade e caráter, pois na vida sempre teremos pessoas diferentes de nós com características físicas e outras tantas. Mas quando um ser humano tenta se esconder atrás de uma multidão — ou de um cargo, de uma posição — a fim de oprimir, diminuir os outros e praticar o racismo, demonstra realmente qual é seu caráter, pois isso é o meio que os mais frágeis utilizam a fim de esconder sua monstruosidade e mau-caratismo. Afinal, “caráter é aquilo que você é quando ninguém está te olhando, ou pelo menos acreditamos que não estamos sendo observados”, já dizia Epicuro. Não são poucos os que constantemente se valem de posições, status, cor da pele, “inteligência” e conhecimento a fim de privilegiar alguns e diminuírem outros. Mas isso é apenas uma “brincadeira”. Mas, por causa desse lamentável fato, muitos deram entrevista. Por isso vamos analisar parte do que o técnico Vanderlei Luxemburgo disse: “Isso é algo comum, pois o Pelé e outros tantos sofreram preconceitos, racismos, mas venceram.” A declaração é uma sandice, porque devemos banir da sociedade qualquer forma de discriminação, preconceito, palavras de baixo calão, que desprezam as pessoas. Mesmo porque o técnico disse que o Pelé sofreu, mas o que causa sofrimento não é bom para ninguém. Não podemos discriminar por gênero. Mas isso ocorre no Brasil. Será que Vanderlei Luxemburgo defende isso ou aceita como natural? Pois é “normal” considerar a mulher inferior. Basta observarmos a diferença salarial que existe entre os gêneros masculino e feminino. Não podemos aceitar o preconceito e o ódio contra os pobres, os deficientes físicos, mas isso em muitos casos ocorre. Será que por existir devemos aceitar? Esta é a opinião de Luxemburgo? Não podemos aceitar o preconceito e as discriminações que ocorrem contra as pessoas “velhas”. Será que Vanderlei Luxemburgo também defende isso? Pois são comuns no Brasil essas práticas — vejamos como são os asilos e como muitos tratam os idosos no dia a dia. Talvez devêssemos entender que gentileza, cordialidade, amabilidade são as formas de linguagem correta que devem prevalecer entre as pessoas civilizadas. Esse argumento frágil de Luxemburgo e tantos outros — de que alguém pode ser humilhado ou desprezado por orientação sexual, gênero, religião, cor da pele, condição socioeconômica, aspecto físico ou cognitivo — não pode existir em nenhuma esfera de nossa Nação, mesmo com o argumento de que é apenas uma “brincadeira” ou quem está ouvindo não deve se importar. Nossas instituições públicas, religiosas, políticas, econômicas precisam ser repensadas e não aceitar essas práticas, mas combatê-las. Esse argumento de que podemos utilizar de sentimentos e praticas vis para destruir e humilhar os outros não pode existir, apenas com a falácia que vamos vencer o adversário em um jogo ou na vida intimidando-o não pode prevalecer. Talvez o grande conselho que devêssemos dar a qualquer ser humano que se sentir humilhado, desprezado e vítima de preconceito seria o de não acreditar no que está sendo falado e também recorrer à Justiça, a fim de processar os que ainda estão adoecidos, os que se consideram como a madrasta malvada que olha no espelho e diz “espelho, espelho meu, existe alguém mais bonito do que eu?”, ao descobrir que existe ela abriu seu saco de maldade e tenta destruir a Branca de Neve e envenená-la. Quem estamos tentando envenenar? Quem acreditamos que podemos maltratar? Contra quem praticamos nossos preconceitos e racismos? Muitos Luxemburgos estão com este conceito deturpado de se considerarem superiores apenas por ter dinheiro, poder, inteligência, profissão, cor da pele, religião, cargo público de destaque e assim, pensam, serem “melhores”. Será que isto é saudável para uma nação? Sejamos sinceros e indaguemos: alguém se sente bem com atitudes que não são respeitosas? Muitos acreditam que são mais “belos” os homens musculosos, as mulheres saradas, os que ganharam títulos nacionais, internacionais, ou foram eleitos etc. Estes se dão o direito de humilhar e praticar preconceito. Isso é semelhante ao que fez Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo que, juntamente com outros, deu cabo à vida de uma “garota de programa”, pois não a consideravam digna de ser feliz e ter uma vida respeitosa. Quais são os preconceitos que carregamos dentro de nós a fim de nos fazer sentir superiores? Vejamos nos meios de comunicação se todos podem ocupar este espaço. Vamos observar francamente se todos têm oportunidades semelhantes no Brasil? Por que alguns adoecidos têm tanto ódio dos que não são tão semelhantes a eles? Isso é preconceito, arrogância e ódio. Talvez devêssemos observar o que Martin Luther King disse: “A lei pode não dar o coração a ninguém, mas podem coibir as ações dos que não tem.” Infelizmente, ainda precisaremos de leis duras para alcançar os famosos, poderosos e os que tentam se esconder na multidão para expressar práticas racistas e preconceituosas. Será que, diante do espelho da vida, você se sente incomodado com o diferente e por isso é tão racista, deseja xingá-lo e não concebe a felicidade e a vitória dele? Mas, se isso é feito somente em campo de futebol, isso vale. Esse é o nosso pensamento? Em Roma, gladiadores proporcionavam a diversão de muitos com seu próprio sofrimento. César apoiava quem alegrava a população. Será que ao ver tanto o “superior” ou “o inferior” nós conseguimos tratar com dignidade, como cidadãos ou fazemos acepção das pessoas? Será que você é semelhante a Luxemburgo, que acredita que pode usar termos pejorativos para se referir as pessoas, pois isso é “comum” e já tomou aspecto de paisagem desde a época da escravidão? Ou apenas é uma “brincadeira”? Eloiso Matos é professor, diretor educacional do Colégio Objetivo Metropolitano e ex-membro do Conselho Estadual de Educação de Goiás. E-mail: [email protected]

“Um encontro que se repete de quatro em quatro anos”

Márcio Costa Rodrigues É só nas eleições que a gente observa para onde vai o dinheiro dos nossos impostos. Trinta milhões aqui, mil reais acolá. Realmente esta democracia é muito representativa. Pergunto quanto você, eleitor, deu para a campanha dessa figura ilustríssima que agora lhe pede o voto e que você só vê a cada quatro anos? Sua ausência nos quatro anos vindouros é de fácil explicação: ele estará trabalhando para aqueles que lhe financiaram. Enriquecendo-os mais ainda com os privilégios que a máquina estatal lhes dará. Foi um prazer revê-lo, candidato, vá cuidar dos interesses dos tubarões que lhe financiam nos próximos quatro anos. Na próxima eleição, a gente vai se encontrar, ou melhor, você vai vir atrás de mim, porque quando o procurei por quatro anos você nunca “se encontrava”. E-mail: [email protected]

“Candidato mostra seu total despreparo para cargo público”

JALLYS MENDES A respeito da nota “Autor de ‘cartilha para ensinar meninos a gostar de meninas’ diz ter sido censurado após ter página deletada do Facebook” (Jornal Opção Online), vejo que este senhor [Matheus Sathler (PSDB), candidato pelo Distrito Federal] demostra sua completa incapacidade de tratar um tema tão sério, o da homossexualidade, e o seu total despreparo para assumir um cargo público de tamanha responsabilidade que é o de deputado federal. Em primeiro lugar, não se refere a um indivíduo humano como macho ou fêmea — somos homens ou mulheres. Em segundo lugar, não se ensina ninguém a ser heterossexual ou homossexual: o indivíduo humano nasce heterossexual ou não, o que torna o seu projeto de criar “kits” completamente desnecessário e um tanto cômico. Não lhe tiro o direito de expressar a sua opinião contrária ao movimento LGBT e suas reivindicações; pelo contrário, ele tem o direito de se posicionar, desde que se atente aos princípio do respeito, da ética e do conhecimento de causa. E, por ser ele um homem público, também é justo que defenda suas bandeiras ideológicas. O que não é admissível, em hipótese alguma, é o desrespeito aos direitos humanos e a propagação do sentimento de ódio que pessoas de orientação conservadora fazem sem se preocuparem com o que isso possa ocasionar. Um ser humano, seja ele heterossexual, homossexual, bissexual ou o que for, merece ser tratado como gente, como a pessoa que de fato é. E-mail: [email protected]

“Tomei gosto pela leitura com Harry Potter”

Daniel Mello Em relação à nota da coluna “Imprensa que diz que J. K. Rowling deve publicar mais um livro sobre Harry Potter” (Jornal Opção 2042), ela já havia divulgado outro conto há alguns meses sobre a vida dos personagens centrais hoje em dia. Esses textos são comuns na rede social Pottermore, onde Rowling sempre aprofunda o universo dos personagens. Não significa que ela lançará um livro novo (embora material não falte). É apenas um conto sobre uma personagem secundária. Sou fã de Rowling e tomei verdadeiro gosto pela leitura através de Harry Potter. Sempre gostei de ler, inclusive Monteiro Lobato. Li quase tudo da Coleção Vaga Lume. Mas só depois de Harry Potter a coisa ficou séria. Então me incomodo com textos que tentam desmerecer J.K. Rowling como a autora que ela é. E-mail: [email protected]

“Armas em mãos corretas significam menor criminalidade”

Ronaldo Luciano Simões Há sim relação entre nível de criminalidade e número de armas em mãos corretas. E a relação é inversamente proporcional: quanto mais armas nas mãos corretas (pessoas de bem e com o treinamento adequado), menor o nível de criminalidade. E-mail: [email protected]

“Desarmar cidadãos é a pior falácia de um governo”

Karion Minussi Bela a matéria de Irapuan Costa Junior “Doutora em Direito diz que não há relação entre nível de criminalidade e número de armas em mãos corretas” (Jornal Opção 2042). Eu, até hoje, estou tentando encontrar uma única nação no mundo, um único exemplo, onde desarmar os cidadãos de bem tenha reduzido os índices de criminalidade. Desarmar cidadãos ordeiros é a pior falácia que um governo pode vender ao seu povo como um recurso para diminuir a criminalidade. E-mail: [email protected]

“Quem não combate a ditadura é fascista”

Gabriel Gabbardo Sobre o texto “Crítica a Miriam Leitão leva revista Veja a censurar colunista Rodrigo Constantino” (Jornal Opção 2042), alguém que não condena a tortura não é “liberal de combate”. É fascista, pura e simplesmente. E-mail: [email protected]

“Chega de impunidade e tantas leis frouxas

Carlos Spindula Em relação à nota “As­sassino confesso do cartunista Glauco é preso em Goiânia suspeito de latrocínio” (Jornal Opção Online), o que esse cara estava fazendo solto na rua novamente, se ele é, segundo a Justiça, inimputável e doente? Porque soltaram essa ameaça à sociedade? Chega de tanta impunidade e leis frouxas! Email: [email protected]

“Attilio não se simpatizava com a maçonaria”

Juca Fernandes Achei muito importante a abordagem do jornalista Fre­derico Vitor sobre a planta urbanística de Goiânia po­der conter um símbolo maçom (Jor­nal Opção 2031). Ao iniciar meus es­tudos para a realização do docume­ntário “Attilio – Traços, Arquitetura e Cidades”, que biografa a vida de At­ti­lio Corrêa Lima, tinha eu muita convi­c­ção desta simbologia oculta no traçado da cidade. Entrevistei pessoalmente o filho dele e foi uma das minhas pri­meiras perguntas se era Attilio ma­çom (resposta que tenho gravada). A res­posta de Bruno é de que o pai era ateu, sendo este um impeditivo para a­dentrar na maçonaria, que Attilio definitivamente não era maçom, que não houve intenção alguma do autor do projeto de esconder qualquer simbologia no traçado da cidade, que o manto de Nossa Senhora foi uma co­lo­cação de Dona Gercina ao ver pela primeira vez o plano da cidade e que, por educação, Attilio deixou passar a co­locação, já que o mesmo, além de ateu, não simpatizava de maneira al­guma com a fé católica (inclusive vi do­cumentos que confirmam estas afirmações, mas que, a pedido da fa­mí­lia, não pude divulgar) e que o urbanista também não simpatizava com a maçonaria. Como o sistema utilizado neste projeto não era novidade e fora utilizado intensivamente pelos franceses em suas colônias, pode até ser que os criadores do sistema tenham se inspirado em alguma simbologia. Eu, particularmente, acredito que não, pois todos os aspectos formais são racionalmente justificados. Quanto à participação de Ar­mando de Godoy no plano está concentrada no Setor Sul e em algumas alterações no formato da Praça Cívica, sendo assim podemos perceber que nas áreas em que Godoy interviu não há nenhuma relação com a simbologia maçônica, pois o traçado das Avenidas Anhanguera, Araguaia, Paranaíba e Goiás foram mantidos conforme o projeto inicial de Corrêa Lima. Espero ter contribuído. E-mail: [email protected]  

“Ermírio de Moraes, meu paraninfo”

Pedro Trabulsi Neto Antônio Ermírio de Moraes [que morrei da segunda-feira, 25], gente muito boa, foi meu paraninfo na formatura em Administração, em 1990. Cumprimentei-o pessoalmente, pois eu levava no dia da formatura a bandeira do Corinthians — e todos os que o conheciam sabem que para ele, então, presidência só do Co­rin­thians; do Brasil não, como ele brincava. Que Deus o tenha. Sempre serei admirador. E-mail: [email protected]  

“Um homem público como poucos”

Aguimar Jesuíno da Silva Este jornal noticia que o ex-prefeito de Iporá José Antônio morreu após lutar 13 anos contra um câncer. José Antônio era meu amigo. Um homem público como poucos, pessoa admirável, honesta e trabalhadora. Foi, sem sombra de dúvidas, em sua primeira gestão, o melhor prefeito de Iporá. Fará muita falta. Des­canse em paz, amigo. E-mail: [email protected]  

“Eu abraço as ideias da direita”

José Agostinho cartas.qxdSobre o artigo de José Maria e Silva “Direita só pode ir às urnas em forma de caricatura” (Jornal Opção 2042), pelo menos é um recomeço da direita no Brasil. Os esquerdistas, como esse colunista da “Folha de S. Paulo”, tentam desqualificar imediatamente quaisquer indícios da direita. Concordo plenamente com as ideias do Pastor Everaldo (PSC) e também com as de Levi Fidelix (PRTB), pois o Estado brasileiro é um gigante que tem até estatal para entregar cartas. Já a Petrobrás é um verdadeiro reduto de pessoas com interesses escusos e pessoais que só lesam o Brasil. Vejam o exemplo da Vale e das teles. Com a privatização, a telefonia deu um salto de qualidade e a Vale hoje é uma das maiores mineradoras do mundo. A Embraer é outro exemplo. Sei que a direita no Brasil ainda é apenas uma gota no oceano, mas se já começa a incomodar alguns já é alguma coisa. Como brasileiro, vendo o total descaso dos governantes de esquerda no Brasil e querendo mudanças reais e concretas para o nosso País, abraço com entusiasmo as ideias conservadoras que, ao contrário do que muitos pensam, pregam o respeito à família, ao indivíduo, ao mérito, aos valores religiosos, à lei e a ordem. Com isso, me considero de direita e abraço essas ideias, pois hoje em dia existe um fosso muito grande entre o que eu, como eleitor e cidadão, quero e penso para o Brasil e o que a esmagadora maioria dos políticos fazem, ou seja não representam de fato as aspirações e convicções do eleitorado que, em essência, é conservador, mas de maneira geral está preso e hipnotizado pela maior parte da imprensa e políticos esquerdistas, que se utilizam das ideias ideológicas de Antonio Gramsci para se perpetuarem no poder. Com isso, tenho fé e esperança de que esses governantes que estão no poder hoje, serão um dia apeados, até porque o Terceiro Reich de Hitler era para durar mil anos e, apesar dos malefícios que causou para a humanidade e de pequenos resquícios de existência, está sepultado nas entranhas da história. Já os ideais comunistas, ao contrário, migraram e tentam o renascimento na América Latina, ancorados pela esquerda brasileira, Fidel Castro e Foro de São Paulo. Por isso, enfatizo mais uma vez, sou de direita, pois ícones da esquerda como Lênin e Stalin foram verdadeiros facínoras da história que serviram de inspiração para Hitler e que podem renascer no Brasil, se o nosso País continuar no caminho que está trilhando atualmente. E-mail: [email protected]  

“Duro na casca e amável no coração”

[caption id="attachment_14121" align="alignleft" width="250"]Leitores elogiam Derval de Paiva Leitores elogiam Derval de Paiva[/caption] Edson Cabral Oliveira Leio a entrevista de Derval de Paiva no Jornal Opção (edição 2042). Como sempre, íntegro, inteligente e sincero. Afirmo, sem ter medo de errar, que é o mais preparado político tocantinense. Um “emedebista” autêntico. Capaz de enxergar o futuro, pelo luz da tradição política do Tocantins. Ser­tanejo duro na casca e amável no coração. E-mail: [email protected]  

“Derval de Paiva é uma lenda viva”

Gilnei Tavares Derval de Paiva é a maior lucidez política do Tocantins e de Goiás, e talvez do Brasil. Uma lenda viva. E-mail: [email protected]  

“Derval, o orador dos oradores”

José Robeto Meus parabéns a Derval de Paiva. Não é de hoje e é de conhecimento de todos os que me conhecem o quanto tenho admiração por ele, para mim o eterno orador dos oradores e conhecedor da política. Será eternizado o “professor” da política tocantinense.  

“Há muitos interessados no PT continuar no poder”

Orley José da Silva Sobre a nota “Lula pode ser o candidato do PT a presidente. Dilma pode ser substituída até 15 de setembro” (Jornal Opção Online), há mais interessados em que o poder continue com o PT. O Foro de São Paulo é um deles, haja vista que precisa da força do Brasil para continuar o processo de espalhar o socialismo pela América Latina e Caribe. Outro é Cuba, que espera continuar se beneficiando dos novos países socialistas da região. Além do mais, Rússia e China esperam fidelizar parceiros militares, comerciais e ideológicos no quintal americano. Esta que seria, finalmente, a concretização do antigo sonho da velha Rússia comunista, ingrediente da Guerra Fria. A derrota eleitoral do PT, portanto, significa a derrota dos gigantescos interesses dos atores citados. Como se vê, esta não é uma eleição qualquer e nada, “nada mesmo”, pode ser descartado para que os objetivos sejam alcançados. E-mail: [email protected]  

“Irresponsabilidade do sr. Lula”

Everaldo Veiga Se esta possibilidade fosse concretizada, provaria mais uma vez a falta de responsabilidade deste senhor chamado Lula, colocando alguém desqualificada para presidir o Brasil por quatro anos. E-mail: [email protected]  

“Iris perderá quantas vezes se candidatar”

Homero a Machado Sobre o editorial “Iris Re­zende tem valor histórico mas trava fortalecimento das oposições e renovação política em Goiás” (Jornal Opção 2042), é preciso dizer que o tempo do Íris já se foi há muito tempo. Por isso perderá mais uma vez. E mais uma vez. Quantas vezes ele candidatar. E-mail: [email protected]  

“Entrevistas mostram que ninguém está com a bola toda”

Antonio Alves Os entrevistadores do “Jornal Nacional” tiveram o mesmo rigor com todos os candidatos que passaram pela sabatina e, uma vez que todos têm algo de que possam reclamar, quem foi mais inteligente procurou demorar o máximo possível nas respostas, pois, assim, muitas perguntas indesejáveis não puderam ser feitas. Ninguém está com essa bola toda; se fosse assim, teriam topado fazer uma CPI mista para investigar os governos de PT, PSDB E PSB. Em outros tempos, a Globo tomava partido e levava vantagem; hoje, as emissoras de televisão estão mais em posição de igualdade tanto pela sua representatividade como por força da lei. E-mail: [email protected]

A celebração da morte

Parece que as lideranças pa­lestinas e israelenses perpetuam o confronto porque é do inte­resse dos dois lados

Candidato ao governo, Weslei Garcia pede debate político entre governadoriáveis

[caption id="attachment_14049" align="alignright" width="620"]Professor Weslei: “O debate é extremamente democrático, mas está sendo inviabilizado em Goiás propositalmente” Professor Weslei: “O debate é extremamente democrático, mas está sendo inviabilizado em Goiás propositalmente”[/caption] Anápolis é uma cidade estratégica eleitoralmente para o candidato ao governo pelo PSol, professor Weslei Garcia. Por essa razão, ele intensificará sua campanha eleitoral no município. Nas duas próximas semanas, palestras e debates serão realizados para apresentar o programa do partido e as propostas para os anapolinos. Como esperado, a educação tem lugar especial. Porém, o que chama a atenção é o pedido de Weslei de debate político. Ele ressalta a administração do ex-prefeito Antônio Gomide (PT), que fortalece a candidatura do petista no município, mas que é necessário ver outros aspectos. Weslei até os esquemas de Carlinhos Ca­choeira, ligados à empresa Delta, que também atingiram a cidade e, segundo ele, envolveram de alguma forma o também candidato Marconi Perillo (PSDB). “O debate é extremamente democrático. O que está acontecendo em Goiás, de forma proposital, é a inviabilidade do debate, o que acho muito estranho”, diz. Segundo Weslei, algum grupo político e econômico não estaria interessado no diálogo aberto: “O debate prejudicaria a quem? Aqueles que estão no poder. O governador Marconi Perillo é o que menos tem interesse em debater, por que ele sabe que tem que responder muito.” Weslei Garcia também afirma que os esclarecimentos não são apenas para os anapolinos e para sua candidatura, mas também para os demais candidatos. “Nós estamos conclamando a imprensa goiana, para que ela tenha responsabilidade com a democracia eleitoral e que promova os debates de forma igualitária entre todos”, reclama.

Campanha

O candidato Weslei Garcia ressalta a importância econômica de Anápolis para o Estado de Goiás e para seu crescimento industrial. Ele informa que último mês de campanha, serão realizadas palestras e caminhadas em lugares estratégicos, com maior concentração populacional. Por exemplo, o Camelódromo de Anápolis, a Praça São Judas Tadeu e a Universidade Estadual de Goiás (UEG). Além do apoio dos candidatos a deputado estadual e deputado federal, o professor destaca a ação do can­didato ao Senado pela sigla, o a­na­polino Elber Sampaio. “Nós te­mos uma potencialidade muito grande, especialmente pelo Elber, que é muito querido em Anápolis e tem feito uma ação muito forte de consolidação do partido”, diz. Dois can­didatos à Câmara também são anapolinos: Fabrício Lemos e Neide Reis. O candidato à Assembleia Legislativa, professor Pantaleão, também é um nome forte para a sigla e, mais efetivamente, por seu trabalho na UEG, onde ministrou aulas. Hoje, aposentado, caminhará e participará das atividades corpo a corpo com a população. Valo­rizando o contato com os estudantes, no caso. “A expectativa é a melhor possível”, afirma. Encontrar soluções para problemas, como a recente falta de água, investir no município, um dos mais importantes economicamente, e priorizar a educação são pontos citados por ele para atingir as expectativas e fortalecer a candidatura em Anápolis.