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No período de chuvas intensas como agora os buracos nas ruas se multiplicam. Por isso, a Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável, desenvolve o serviço contínuo de tapa-buracos com o objetivo de recuperar a malha asfáltica da cidade, não apenas no período chuvoso, mas também como forma de prevenção. Segundo o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, a atual administração planeja para este ano mais serviços para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para isso, as equipes estão em vários setores da cidade. A cada dia, a operação tapa-buracos é feita por duas grandes equipes e outras quatro menores que percorrem ruas e avenidas da cidade. Leonardo Viana ressalta que a população pode solicitar os serviços por meio do 156 para que a região seja incluída no cronograma planejado todos os dias.

[caption id="attachment_57113" align="alignnone" width="620"] Força-tarefa em mobilização contra mosquito transmissor de doenças[/caption]
O bairro São João recebeu na quarta-feira, 20, uma ação de combate ao mosquito Aedes aegipty organizada pela Prefeitura, em parceria com o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar. Participaram do lançamento da força-tarefa o prefeito João Gomes, o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, e os representantes das instituições parceiras.
Com visitas domiciliares e verificação das áreas públicas e lotes vagos, a mobilização percorreu todo o setor e realizou uma verdadeira varredura contra o transmissor da dengue, zika vírus, febre chikungnya e febre amarela. A gerente de controle de doenças transmitidas por vetores, Érica Reis, explica que a força-tarefa promove, principalmente, um trabalho de conscientização da comunidade local e de identificação de focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue. Donos de imóveis nos quais sejam localizados focos serão notificados e podem ser multados.
A Prefeitura de Anápolis tem intensificado campanhas e ações conjuntas com a sociedade para combater a proliferação do aedes aegipty. Porém, é importante deixar claro que não há epidemia de dengue em Anápolis. Dados do boletim epidemiológico de 2015 confirmam, no ano passado, pouco mais de 5 mil casos de dengue na cidade.
De acordo com último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, referente a 2015, o risco de uma epidemia da doença é médio, daí a necessidade e importância das ações preventivas. Só para esclarecer, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que há epidemia quando um local registra cerca de 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Há um ano, a Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Agricultura, realiza a Feira de Produtos Agroecológicos de Anápolis. O diferencial é que no espaço são comercializados frutas, verduras e legumes livres de agrotóxicos e de adubação química. A população tem acesso aos produtos todas as terças-feiras, de 16h30 às 20 horas, no Parque Ambiental Ipiranga. Na terça-feira, 19, a Diretoria de Agricultura prepara, além da comercialização de produtos, um momento cultural aos que frequentam a feira. O empreendimento, que é resultado de diversas parcerias, conta com a participação de 15 feirantes – todos agricultores familiares, e que integram a Associação dos Produtores Agroecológicos de Anápolis (Aproar). Segundo o diretor de Agricultura, Álvaro Gonçalo, a feira teve uma aceitação muito boa da população e, por isso, a organização já providencia uma ampliação.
Presidente norte-americano não dá mostras de que vá enviar tropas para lutar contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque
Hélio Moreira
[caption id="attachment_56999" align="alignright" width="620"] O casal Pedro Ludovico e Gercina Borges: médico relembra encontro marcante com o líder político goiano[/caption]
Li a reportagem “Visionário, estadista ou modernizador? O lugar de Pedro Ludovico no imaginário dos goianos” (Jornal Opção 2115) e tenho um depoimento a dar: um dia estava no consultório e verifiquei na agenda que uma das clientes a ser atendida era a dra. Gercina Borges. Pedi a secretaria que a colocasse em primeiro lugar e, ao adentrar a meu consultório, qual não foi meu susto ao verificar que o dr. Pedro a acompanhava.
Ouvi a sua história medica e, após examiná-la, dr. Pedro (que era médico) me perguntou:
— Dr. Helio, a sua impressão diagnóstica e a mesma que a minha?
Pela maneira como ele me abordou, verifiquei que ele desconfiara do diagnóstico, nossos olhares cruzaram e confirmei com grande emoção:
— Sim, dr. Pedro!
Dona Gercina estava com um tumor no intestino.
— A cirurgia precisa ser com urgência ?
— Dr. Pedro, o senhor é médico, como eu sou, e sabemos que o quanto mais rápido operarmos melhor será a chance de bom resultado.
— Quanto será o preço da cirurgia?
— Dr. Pedro, os gastos que o senhor terá, serão somente com o hospital; porque, de minha parte, o senhor não terá nenhum gasto; por ser médico e, sobretudo, pelo que o senhor e dona Gercina representam para Goiás.
Ele então a deixou aguardando no consultório e foi ao Hospital São Salvador fazer o orçamento. Em pouco tempo, ele voltou e me disse:
— Preciso de uma semana de prazo para podermos operá-la.
Na hora não entendi bem a razão, porém achei prudente não questioná-lo. Uma semana depois a internei e a operei. Algum tempo depois descobri a razão daquele prazo: o homem que mandou em Goiás por tanto tempo não tinha dinheiro para operar sua companheira. Foi até sua fazenda vender algumas vacas para inteirar o dinheiro. Hoje em dia, quando vemos tantos roubos, fico emocionado de lembrar que aquele homem todo poderoso não tinha dinheiro para acudir sua esposa.
Helio Moreira é médico, escritor e professor aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG).
“A culpa da violência social é de quem está atrás das grades”
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Nara Rúbia Ribeiro é escritora e advogada.

João Paulo Lopes Tito*
[caption id="attachment_55912" align="alignnone" width="620"] Reprodução[/caption]
Quando eu vi que estava em pré-venda um novo disco de David Bowie, “Blackstar”, fiquei empolgadíssimo! Até porque o anterior, “The Next Day”, de 2013, foi considerado por muitos como o disco do ano (e foi mesmo). Então, “Blackstar” era mais uma prova de seu renascimento depois de anos longe da mídia, dos palcos e dos estúdios.
E me bateu certa decepção quando vi que o álbum só tinha sete músicas. Poxa, mas só isso, Bowie? Pelo mesmo valor das 14 de 2013? Mercenário. Só vou pagar porque é você.
Comprei, ouvi. Sinistro. Denso. Saxofones soando como violinos. Gaitas como corvos. Triste, agonizante. Misterioso. O que não é nenhuma surpresa em se tratando de David Bowie.
E depois vi o clipe de “Lazarus”. O cara que morre e é ressuscitado por Jesus quatro dias depois. E dois dias depois do lançamento (e de seu aniversário de 69 anos), Bowie se vai. Em silêncio, discreto como sempre, elegante, imprevisível.
Aquelas sete músicas, de início poucas, caras, tomaram um valor totalmente diferente. O disco mudou completamente de significado – aliás, muito provavelmente o seu significado verdadeiro. Um último sinal de vida, um abraço aos fãs, o último resquício de luz no olho do buraco negro. Que bom poder ter mais sete músicas inéditas para curtir e, diante da partida dele, decifrar. Sua última mensagem. “Major Bowie to ground control”. O Starman, agora, Blackstar. De qualquer forma, Estrela. Genial até na morte.
*João Paulo Lopes Tito é assessor jurídico no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).
“Substituir a vegetação de Cerrado por lavouras exige cota de responsabilidade”
Pedro Freitas Em relação à entrevista intitulada “O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” (Jornal Opção 2048), tenho a dizer que considero o professor Altair Sales Barbosa, sem dúvida, um dos maiores estudiosos do assunto. Sua opinião, como sempre, é muito pertinente para o momento que vivemos. O Cerrado é o berço de águas do Brasil e sua ocupação, sem critérios, implica, sim, em alterações no regime hídrico que prejudicam o fornecimento de água potável nas cidades, a disponibilidade de água para a produção de alimentos, com ou sem irrigação, as atividades agroindustriais e, no final, a qualidade de vida de humanos, animais e de toda a flora. Substituir a vegetação natural de cerrado por lavouras e pastagens exige uma cota de responsabilidade de quem autoriza, o governo, e de quem executa, os empresários rurais. Existem tecnologias que proporcionam manter a capacidade de captação de água e recarga de aquíferos próximas à da vegetação nativa. O uso dessas tecnologias não faz parte de políticas públicas ou de recomendações agronômicas quando se trata da produção de alimentos, fibras e matérias-primas. O exemplo mais marcante é o entendimento dos princípios básicos do sistema plantio direto, os quais, uma vez respeitados, aumentam a infiltração de água no solo e a promovem a recarga plena de aquíferos.
[caption id="attachment_56544" align="alignnone" width="620"] Deputado Carlos Antonio: “Temos nomes para prefeito e para vice em Anápolis e são todos competitivos para 2016” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
A ideia de ser candidato a prefeito de Anápolis nas eleições municipais de 2016 não saiu dos planos do deputado estadual Carlos Antonio (SD). Apesar de ser aliado do prefeito João Gomes (PT) — que será candidato à reeleição —, o líder do Solidariedade anapolino calcula que tem chances de sair à disputa se sua imagem como parlamentar atuante e destacado for consolidada no imaginário do eleitorado.
Carlos Antonio já disse ao Jornal Opção que, em relação a 2016, o processo de sucessão em Anápolis passará pelo SD. O projeto do partido que, no município, é liderado pelo parlamentar e, em âmbito estadual, pelo ex-deputado federal Armando Vergílio, tem como missão em Anápolis se consolidar como uma das forças políticas de primeira grandeza, rivalizando com o PT de João Gomes e Antônio Gomide, e o PSDB de Alexandre Baldy.
Popularidade no rádio
Carlos Antonio é um radialista muito conhecido na cidade, o que lhe confere uma popularidade que já lhe garantiu mandato como vereador e por duas vezes como deputado estadual — reeleito em 2014 com 28.093 votos. Portanto, a máquina eleitoral que ele representa não vai passar despercebida nas eleições deste ano. Ele quer posição de destaque, seja como cabeça de chapa numa candidatura independente ou como vice de João Gomes.
Para tal, Carlos Antonio afirma que para este ano o objetivo do partido é formar uma chapa às eleições proporcionais com nomes consistentes. A missão é eleger o maior número possível de vereadores e superar o número de cadeiras na Câmara conquistada pelo partido em 2012, quando quatro do SD foram eleitos (perdeu um que trocou de partido).
Atualmente, os vereadores da sigla são Vespa, Amilton Filho e Mauro Severiano, além de quatro suplentes. O deputado projeta uma chapa diversificada, com nomes oriundos do sindicalismo e de demais segmentos sociais como igreja, associações e do funcionalismo público.
Capital político
Em relação à eleição majoritária o deputado faz suspense. No momento ele diz que quer capitalizar ainda mais politicamente seu desempenho positivo como parlamentar em 2015. No ano passado, por conta de sua destacada participação na Comissão da Criança e Adolescente, Carlos Antonio foi eleito o legislador do ano pelo Clube dos Repórteres Político.
Em relação às alianças, Carlos Antonio afirma que as conversações vão avançar depois do mês de abril. De acordo com ele, ainda é cedo para fazer conjurações, porém ele dá sinais que o SD tem como meta sentar à mesa de conversações de formação de aliança com trunfos na manga. “Temos nomes para prefeito e para vice, e são todos competitivos para 2016”, assegura.
A Base Aérea de Anápolis (BAAN), a mais importante do País, responsável pela defesa aérea de Brasília, tem um novo comandante. No dia 8 foi realizada a solenidade de troca de comando, quando o coronel aviador Rodrigo Fernandes Santos foi substituído pelo tenente–coronel aviador Francisco Bento Antunes Neto. O evento contou com o tradicional desfile militar. Rodrigo Fernandes, que vai assumir função na capital federal, agradeceu o apoio de todas as instituições de Anápolis enquanto comandou a BAAN. “Gratidão. Este é o meu sentimento, nesta hora, em que deixo o comando desta importante unidade militar. Agradeço a todos da família Base Aérea de Anápolis, de todas as autoridades que me acolheram e também à Prefeitura, da qual somos parceiros”, disse o coronel aviador. Francisco Bento Antunes Neto, que assume o comando com vasta experiência na carreira militar, disse que seu mandato visa fortalecer ainda mais a importância da BAAN para o País. “Recebo com muito entusiasmo esta função e pronto para trabalhar, ainda mais, pela segurança do espaço aéreo brasileiro com o apoio de todos”, destacou o tenente-coronel. Ele ficará por dois anos no posto.

[caption id="attachment_56539" align="alignnone" width="620"] Estádio Jonas Duarte: obras devem aumentar a capacidade do local[/caption]
Os presidentes dos clubes de futebol Anapolina e Anápolis, Leandro Ribeiro e Fernando Cunha, respectivamente, acompanharam o prefeito João Gomes na quinta-feira, 14, em uma vistoria aos trabalhos em andamento no estádio Jonas Duarte. A visita ao canteiro de obras, explicou o prefeito, foi para mostrar aos dirigentes em que pé está o serviço de reforma de banheiros e outras instalações e os cuidados com o gramado. Segundo Gomes, o estádio estará em condições de realização de jogos do Campeonato Goiano de Futebol, que começará no dia 31 de janeiro.
O plantio do gramado foi concluído e continuam os serviços de adubação, tratamento, nivelamento e irrigação do campo. A mureta que receberá os alambrados também será concluída, e ainda, serviços de pintura e reparos de iluminação. Antecipando um serviço que estava previsto para a próxima fase da obra, está em andamento também a reforma de quatro dos oito banheiros, que apresentavam estado crítico de conservação.
A reforma do Estádio Municipal Jonas Duarte permite a ampliação do principal espaço esportivo da cidade. Serão feitos também uma nova arquibancada, contemplando três pavimentos: subsolo; térreo e nível superior, estrutura onde os torcedores ficam. Após as intervenções, a capacidade do estádio passará de 10 mil atuais para 15 mil torcedores que poderão acompanhar de perto os jogos.
Dentro do projeto, serão utilizados cerca de 1.160 m³ de concreto armado e mais de 116 toneladas de aço. A previsão é que tudo seja concluído em 2016. Durante os serviços o estádio continuará funcionando. A intenção é dar comodidade e atender aos torcedores que valorizam o espaço. Além das arquibancadas, haverá ampliação da lanchonete, dos vestiários, do espaço para árbitros e comissão técnica, e toda a parte administrativa.
O anapolino que gosta de artes visuais não deixou de visitar a Galeria Antônio Sibasolly, unidade da Secretaria Municipal de Cultura, onde ocorreram as exposições “Entre” e “Cata-dores”, no período de 7 de dezembro a 15 de janeiro. A primeira reúne trabalhos desenvolvidos por alunos do programa de mestrado e doutorado em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (UFG) e “Catadores” apresentam o olhar dos artistas mineiros Daniel Moreira e Leandro Gabriel sobre o universo das pessoas que sobrevivem recolhendo materiais e objetos. “Catadores” é composta por seis fotografias, uma escultura, uma videoinstalação do cineasta Phelippe Ratton e uma videoperformance de Nísia Fernandes. As fotografias de Daniel Moreira, apresentadas no contexto da obra, tencionam e refletem sobre as fronteiras que dividem o conceito estabelecido entre homem e bicho.

[caption id="attachment_56020" align="aligncenter" width="620"] Antônio Gomide, Maguito e Daniel Vilela: união de Anápolis, Aparecidade de Goiânia e capital contra a base aliada[/caption]
O raciocínio é simples. Minar a base aliada do governador Marconi Perillo (PSDB) no processo de sucessão ao governo estadual em 2018, nas três principais cidades goianas: Goiânia, a capital, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Isso significa que, a partir das eleições municipais deste ano, pode ser iniciado um processo de efetivação de uma aliança política envolvendo o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (PMDB), o deputado federal Daniel Vilela (PMDB) e o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT).
Mas afinal, como se daria esta aliança política abrangendo duas siglas que, internamente, são divididas por grupos e tendências com longo histórico de falta de unidade partidária? Tudo dependerá da sobreposição do grupamento liderado por Maguito em relação ao do cacique Iris Rezende. Se os Vilelas conseguirem sobrepor o decano peemedebista da liderança da legenda, o caminho estaria aberto para a consolidação da aliança com o PT da tendência de Gomide e de seu irmão, o deputado federal Rubens Otoni (PT).
A partir daí, a engenharia política para definição de cabeça de chapa, vice e Senado seria uma discussão sobre a qual não é possível fazer projeções neste momento. O estágio inicial se concentrará na formatação de uma ampla frente política que uniria três players políticos, respectivamente de Goiânia, Aparecida e Anápolis. Ou seja, três “grandes” dos maiores colégios eleitorais de Goiás. É de ressaltar que nestas cidades, com exceção de Anápolis, o PSDB de Marconi e partidos aliados nunca apresentou grande rendimento eleitoral.
Antônio Gomide teria a missão de tomar os votos dos tucanos em Anápolis. Eleito prefeito duas vezes (2008 e 2012), sua administração na “Manchester Goiana” foi uma das mais bem avaliadas da história da cidade. Os índices de 80% de popularidade à frente do Executivo municipal anapolino o credenciaram a disputar o governo em 2014. Apesar do revés nas urnas, o petista conseguiu ganhar de todos os candidatos no primeiro turno em Anápolis. Fato que demonstra grande capital político que será de fundamental importância para a reeleição do prefeito João Gomes (PT) em 2016 — e para os planos eleitorais de 2018.
Em ascenção
Já Daniel Vilela é uma força em ascensão. Vereador por Goiânia, deputado estadual por uma legislatura e, atualmente, deputado federal, o peemedebista sempre obteve votação expressiva na região metropolitana e em Jataí — município da região Sudoeste do Estado. Jovem, de boa estampa, trato fácil com aliados e adversários, o filho de Maguito tem afiado seu discurso e preparado novos planos que o levam para caminhos mais notórios na política. É inegável que o Palácio das Esmeraldas esteja em seu radar.
Apesar de ter sofrido duas derrotas seguidas (2002 e 2006) na tentativa de retornar a chefia do governo estadual, Maguito Vilela recomeçou do zero sua carreira política ao assumir a desafiante tarefa de governar Aparecida de Goiânia. Sua gestão tem agradado os aparecidenses, fato que explica ter sido eleito duas vezes (2008 e 2012) ao Executivo do segundo mais populoso município de Goiás.
Como se nota, este provável eixo pode fechar, eleitoralmente, os três principais municípios ao PSDB e as siglas que compõem a base aliada. Sobrou a região do Entorno do Distrito Federal, que deverá ser uma “Stalingrado” na batalha por votos. Deve-se ressaltar que este cenário é distante, mas seus ruídos já podem ser ouvidos neste ano de eleições municipais. A base para que a aliança política entre o clã dos Vilela e dos Gomide se viabilize, inevitavelmente, passará por 2016. Portanto, para quem observa atentamente a política goiana, é bom ficar de olho.

[caption id="attachment_37605" align="aligncenter" width="620"] Alexandre Baldy: PSDB apenas renovou diretório | Foto: Renan Accioly[/caption]
Em 2015 o PSDB anapolino não protagonizou grandes eventos que chamassem tanta a atenção. A legenda do governador Marconi Perillo em Anápolis esteve distante dos holofotes dos grandes fatos da política, a não ser pela composição de novo diretório municipal, ocorrido em junho, que elegeu para sua presidência o vereador e pré-candidato a prefeito Fernando Cunha Neto — atualmente licenciado para a viabilização de sua candidatura.
Fora isso, é possível dizer que os tucanos anapolinos passaram 2015 de forma despercebida. As discussões — quando houve — continuaram a tocar a música de uma nota só, ou seja, o velho debate em torno de um nome para concorrer a Prefeitura de Anápolis, com todas as expectativas em cima do deputado federal Alexandre Baldy. O parlamentar, aliás, diz nos bastidores que é pré-candidato, mas na prática, seus movimentos executados no ano passado indicaram o contrário.
Corre nos bastidores que Baldy não estaria disposto a correr o risco de ser derrotado para o PT de João Gomes. Uma derrota na cidade que é sua base e onde obteve maior parte de seus votos a deputado federal arruinaria seus planos de alçar voos mais altos na política, como por exemplo, o governo do Estado em 2018. Portanto o PSDB de Anápolis passou 2015 esperando Baldy que, por sua vez, também encerrou o ano a espera da tropa tucana anapolina.
De acordo com o professor, sociólogo e ex-presidente do diretório municipal do PSDB em Anápolis, Valto Elias de Lima, o partido conseguiu alcançar no ano passado o seu principal objetivo que foi se unir e definir um novo diretório. Mas, em relação a nomes para eleições deste ano, a incógnita continua e a nuvem da indefinição ainda paira sobre o ninho tucano. “Não há certeza se haverá candidatura majoritária, mas se houver o nome não será escolhido por meio de prévias.”
Faleceu no dia 1º de janeiro, em Brasília, onde residia desde 1974, o ex-prefeito e médico Raul Balduíno de Souza, aos 92 anos. Natural de Posse (GO), Raul Balduíno governou Anápolis de 1965 a 1968. Entre suas realizações destacam-se a construção do Pronto Socorro, que se transformou no Hospital Municipal Jamel Cecílio, e a implantação de postos de saúde nos distritos. Aposentou-se como médico em 1997. Detentor da Medalha Santos Dumont, por propiciar, quando prefeito de Anápolis, meios e condições para a implantação da Base Aérea, ele também foi agraciado com outras condecorações e homenagens pelos grandes trabalhos prestados à comunidade anapolina e brasiliense. Para o prefeito João Gomes, foi uma perda irreparável. “O doutor Raul Balduíno foi uma das maiores lideranças políticas de Anápolis e um homem de grandes feitos. Sentimos muito o seu falecimento”, disse
A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizou de janeiro a dezembro de 2015, cerca de 37.192 atendimentos. Estes números são referentes aos diversos atendimentos realizados nas 10 unidades instaladas em várias regiões de Anápolis. Nesses espaços foram atendidas crianças, adolescentes, adultos e idosos por meio dos serviços de acessos livres, batismos digitais, semana de inclusão digital, cursos de informática básica, intermediária e avançada, produção musical, criação de blogs, desenho digital, edição de fotografias, criação de Imagens e oficinas diversas. Além disso, os usuários aprendem técnicas de navegação na internet, como fazer downloads e uploads e noções básicas de programação em HTML. Todos esses serviços foram oferecidos gratuitamente à comunidade.
Romualdo Pessoa Campos Filho Ótima entrevista do Jornal Opção com o professor Altair Sales Barbosa (edição 2112). Mas o título [“O São Francisco já não é mais um rio. E a transposição vai decretar seu fim definitivo”] me parece desproporcional com o conteúdo abrangido. Creio que em 70% da entrevista, ele trata dos problemas relacionados ao Cerrado, com foco principal na confluência dos Estados da Bahia e de Goiás. Aliás, é pelo Cerrado, e principalmente em Minas, que começam os problemas da Bacia do São Francisco, com a destruição de uma quantidade cada vez maior de veredas, fontes por onde brotam as águas que tornaram o Cerrado a “caixa d’água” do Brasil, como dizia Guimarães Rosa. Claro que o professor aborda com precisão os riscos da transposição. Mas ainda creio que, dadas as circunstâncias do agreste nordestino, as saídas não são muitas. A quantidade de rios que deixaram de ser perenes é impressionante. O que, aliás, já começa a acontecer também em Goiás, campeão de irrigação com pivô central. Aqui ainda há tempo de conter a mesma destruição que gerou o sertão nordestino. Já assisti outras exposições do professor Altair Sales, e ele fala com uma segurança impressionante. Mais impressionante ainda foi a PUC-GO [Pontifícia Universidade Católica de Goiás] ter prescindido dessa experiência que ele tem acumulado. Romualdo Pessoa Campos Filho é professor do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da UFG. “Fico triste com as previsões sobre o Cerrado” Luiz Fernando Pegorer Papai teve um sítio no Cerrado do Triângulo Mineiro e fico triste com as previsões. Existiam lindas palmeiras de buritis por lá e uma biodiversidade maravilhosa. As autoridades não têm um mínimo de respeito pelos profissionais de engenharia e isto tem muito a ver com a falta d’água também, pois o “negócio é levar vantagem em tudo, certo?”. O Rio Bom Jardim passava pelo sítio e a água que nascia lá e corria sob as árvores era leve e gelada. A gente tomava litros de água sem sentir. Meu pai, muito honesto e idealista, me transmitiu seus valores, mas como todo homem honesto em país de cultura criminosa, não se aguentou e faliu. Teve de vender o sítio. Eu era seu Sancho Pança de todas as horas e trabalhos, e tinha comprado uma égua que se transformou em uma tropa que vivia solta nos 60 alqueires sem cercas internas. Chorei ao dar os cavalos para ele vender, pois eram de estimação. Olhei recentemente o Google e na região consta hoje um algodoeiro. Luiz Fernando Pegorer é engenheiro civil. “Rica contribuição sobre o drama do Velho Chico” Donizete Santos Esta entrevista é mais uma rica contribuição do pesquisador Altair Sales Barbosa e do Jornal Opção, que, em uma linguagem simples e direta, compreensível até a governantes — que alegam sempre nada saber sobre coisa alguma — e a seus defensores, diz o que nos aguarda com a morte anunciada do “Velho Chico” “Trocados que compram Ferraris, mas não a vida” Mauro Henrique Dias da Cruz Muito boa matéria. É sabido que a vida sempre acha uma brecha para sobreviver, mas é uma grande perda destruir essa biodiversidade por uns míseros trocados, que compram Ferraris, mas não compram a vida.