Geopolítica

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Geopolítica
Exército americano rompe protocolos e enfrenta os cartéis do narcotráfico como terroristas

EUA autorizaram o uso direto das Forças Armadas contra os cartéis. Decisão veio com de países como o México, que rejeitaram de imediato qualquer intervenção militar estrangeira em seu território

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Cúpula em Washington
Trump e líderes europeus exigem garantias de segurança para paz entre Rússia e Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou que a segurança da Ucrânia está diretamente ligada à estabilidade da Europa e do Reino Unido

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Moscou e Itamaraty
Putin liga para Lula para falar sobre negociações com os EUA sobre guerra na Ucrânia 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, neste sábado, 9, uma ligação do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em que os dois líderes discutiram o cenário internacional, com destaque para as negociações em curso entre Moscou e Washington sobre a guerra na Ucrânia.  

A conversa durou cerca de 40 minutos e, segundo nota oficial do Palácio do Planalto, Putin agradeceu o empenho do Brasil na busca por soluções pacíficas e Lula reafirmou o compromisso brasileiro com o diálogo, inclusive por meio do Grupo de Amigos da Paz, iniciativa conjunta com a China. 

Putin informou que se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo dia 15, no Alasca, para tratar de uma proposta de cessar-fogo. A proposta russa envolve a cessão do leste da Ucrânia em troca do fim do conflito, o que tem gerado preocupações entre aliados europeus e o governo ucraniano, que não participará do encontro.  

Lula e Putin também abordaram a cooperação bilateral no âmbito do BRICS, com o líder russo parabenizando o Brasil pelos resultados da cúpula realizada em julho no Rio de Janeiro. Ambos reforçaram a intenção de realizar ainda este ano a próxima edição da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia. 

Além de Lula, Putin tem mantido contato com outros líderes globais, como Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e representantes da África do Sul, Uzbequistão, Cazaquistão e Bielorrússia, para compartilhar os desdobramentos das negociações com os Estados Unidos.  

A última reunião presencial entre Lula e Putin ocorreu em maio deste ano, em Moscou, durante as celebrações do Dia da Vitória sobre o nazismo. 

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Oriente Médio
Netanyahu afirma ter plano de ocupação total da Faixa de Gaza, mas descarta anexação

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta quinta-feira, 7, que pretende ocupar toda a Faixa de Gaza ao fim da guerra, mas negou qualquer intenção de anexar o território ao Estado israelense. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa em Tel Aviv, onde o líder israelense detalhou os próximos passos do governo em relação ao enclave palestino.

A Faixa de Gaza é um território palestino definido no mapa da ONU durante a criação do Estado de Israel, em 1948. Desde então, sua administração tem sido motivo de intensos conflitos e disputas geopolíticas.

Segundo Netanyahu, o plano inclui a criação de um órgão temporário para administrar Gaza após o conflito, com o controle sendo exercido pelas Forças Armadas israelenses até que haja condições para a formação de um governo local. Ele também anunciou a intenção de estabelecer um "perímetro de segurança" ao redor da região. “Não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança”, afirmou o premiê.

Em entrevista anterior à emissora norte-americana Fox News, Netanyahu reforçou que o objetivo é controlar o território, mas sem incorporá-lo oficialmente a Israel. “Pretendemos tomar o controle, mas não ficar com o território. Queremos criar um perímetro de segurança, mas não queremos governá-la”, disse.

A declaração provocou reação imediata do grupo palestino Hamas, que classificou o anúncio como um “golpe” às negociações de cessar-fogo. Segundo o grupo, Netanyahu estaria “sacrificando” os reféns em Gaza por interesses políticos próprios.

A emissora israelense i12 já havia antecipado, no início da semana, que Netanyahu planejava expandir a ofensiva militar até ocupar toda a Faixa de Gaza. A expectativa é que o premiê formalize o plano em reunião com seu gabinete ainda nesta quinta-feira.

No entanto, o plano enfrenta resistência dentro das próprias Forças Armadas. O chefe de gabinete militar já se manifestou contra a proposta e indicou que não pretende executá-la. Netanyahu, por sua vez, ameaçou demitir o comandante caso haja recusa.

Detalhes do plano

Os principais pontos do plano incluem a ocupação total da Faixa de Gaza por tropas israelenses; a administração temporária sob comando militar; a criação de um perímetro de segurança ao redor do território; e operações em áreas onde há suspeita de cativeiros de reféns.

A ideia de controlar Gaza não é nova. Em maio, Netanyahu já havia mencionado que a ocupação fazia parte de um “plano de vitória” na guerra. Durante visita à Casa Branca, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a sugerir que os EUA poderiam assumir o controle da região, realocar os moradores para países vizinhos e transformar Gaza em um destino turístico com resorts de luxo.

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