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Por Aldenir Paraguassú
A escolha de Belém, ex-sede (capital) da Província do Grão-Pará, atual capital do Estado do Pará e segunda cidade em população, da Amazônia brasileira, com o propósito de um protagonismo amazônico na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima(Conferência das Partes -COP30), já começou a expor e evidenciar males seculares decorrentes de vários fatores dos quais a ausência do Estado (Federação, Governo Federal, ou como queira identificar), é dolorosamente um dos mais significativos.
A história da Amazônia brasileira é marcada pela definição ou não, sempre de fora para dentro, dos preços e valores das suas comodities ambientais e seus benefícios ambientais/climáticos globais como a produção de chuvas e a absorção de carbono da atmosfera, por exemplo.
Essas externalidades negativas, positivas e um determinismo econômico e social às avessas, compõe o cenário quase perfeito para manter o Estado brasileiro à revelia desses interesses e debates.
A desimportância dessa Região/Bioma que é ao mesmo tempo uma das mais antigas e a mais nova a desenhar definitivamente o mapa do Brasil, pós Acre-1.903, registra os piores dados sociais e econômicos do País, que na COP30 em Belém serão expostos inexoravelmente para o mundo.
Sem maiores esforços e ressalvadas as honrosas exceções, não é difícil citar algumas intervenções federais na Região, que estão a merecer de sérias discussões, como é o caso do saneamento (abastecimento de água e esgoto e tratamento sanitário); saúde, educação e habitação.
Também cabe ressaltar a necessária e isenta avaliação da importância atual vis-à-vis a importância passada, de instituições como SUDAM; BASA; SUFRAMA e outros quetais amazônicos.
A pergunta que não cala é COMO PAUTAR UMA NOVA ENGENHARIA, AMIGA DA SUSTENTABILIDADE E MITIGADORA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS?
Como disse recentemente no encontro Climate Week 2025, a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira: A questão climática não é de ambientalistas, ela é de desenvolvimento econômico e social.
Aldenir Paraguassú
Arquiteto Urbanista, Ambientalista e Doutor Honoris Causa pela IURJ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, neste sábado, 9, uma ligação do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em que os dois líderes discutiram o cenário internacional, com destaque para as negociações em curso entre Moscou e Washington sobre a guerra na Ucrânia.
A conversa durou cerca de 40 minutos e, segundo nota oficial do Palácio do Planalto, Putin agradeceu o empenho do Brasil na busca por soluções pacíficas e Lula reafirmou o compromisso brasileiro com o diálogo, inclusive por meio do Grupo de Amigos da Paz, iniciativa conjunta com a China.
Putin informou que se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo dia 15, no Alasca, para tratar de uma proposta de cessar-fogo. A proposta russa envolve a cessão do leste da Ucrânia em troca do fim do conflito, o que tem gerado preocupações entre aliados europeus e o governo ucraniano, que não participará do encontro.
Lula e Putin também abordaram a cooperação bilateral no âmbito do BRICS, com o líder russo parabenizando o Brasil pelos resultados da cúpula realizada em julho no Rio de Janeiro. Ambos reforçaram a intenção de realizar ainda este ano a próxima edição da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia.
Além de Lula, Putin tem mantido contato com outros líderes globais, como Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e representantes da África do Sul, Uzbequistão, Cazaquistão e Bielorrússia, para compartilhar os desdobramentos das negociações com os Estados Unidos.
A última reunião presencial entre Lula e Putin ocorreu em maio deste ano, em Moscou, durante as celebrações do Dia da Vitória sobre o nazismo.
Leia também: Disputa por ilha no rio Amazonas eleva tensão e mobiliza tropas de Peru e Colômbia na tríplice fronteira

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta quinta-feira, 7, que pretende ocupar toda a Faixa de Gaza ao fim da guerra, mas negou qualquer intenção de anexar o território ao Estado israelense. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa em Tel Aviv, onde o líder israelense detalhou os próximos passos do governo em relação ao enclave palestino.
A Faixa de Gaza é um território palestino definido no mapa da ONU durante a criação do Estado de Israel, em 1948. Desde então, sua administração tem sido motivo de intensos conflitos e disputas geopolíticas.
Segundo Netanyahu, o plano inclui a criação de um órgão temporário para administrar Gaza após o conflito, com o controle sendo exercido pelas Forças Armadas israelenses até que haja condições para a formação de um governo local. Ele também anunciou a intenção de estabelecer um "perímetro de segurança" ao redor da região. “Não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança”, afirmou o premiê.
Em entrevista anterior à emissora norte-americana Fox News, Netanyahu reforçou que o objetivo é controlar o território, mas sem incorporá-lo oficialmente a Israel. “Pretendemos tomar o controle, mas não ficar com o território. Queremos criar um perímetro de segurança, mas não queremos governá-la”, disse.
A declaração provocou reação imediata do grupo palestino Hamas, que classificou o anúncio como um “golpe” às negociações de cessar-fogo. Segundo o grupo, Netanyahu estaria “sacrificando” os reféns em Gaza por interesses políticos próprios.
A emissora israelense i12 já havia antecipado, no início da semana, que Netanyahu planejava expandir a ofensiva militar até ocupar toda a Faixa de Gaza. A expectativa é que o premiê formalize o plano em reunião com seu gabinete ainda nesta quinta-feira.
No entanto, o plano enfrenta resistência dentro das próprias Forças Armadas. O chefe de gabinete militar já se manifestou contra a proposta e indicou que não pretende executá-la. Netanyahu, por sua vez, ameaçou demitir o comandante caso haja recusa.
Detalhes do plano
Os principais pontos do plano incluem a ocupação total da Faixa de Gaza por tropas israelenses; a administração temporária sob comando militar; a criação de um perímetro de segurança ao redor do território; e operações em áreas onde há suspeita de cativeiros de reféns.
A ideia de controlar Gaza não é nova. Em maio, Netanyahu já havia mencionado que a ocupação fazia parte de um “plano de vitória” na guerra. Durante visita à Casa Branca, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a sugerir que os EUA poderiam assumir o controle da região, realocar os moradores para países vizinhos e transformar Gaza em um destino turístico com resorts de luxo.
Leia também: Reino Unido anuncia possível reconhecimento do Estado Palestino em setembro

Em resposta ao anúncio britânico, o governo israelense classificou a medida como uma “recompensa ao Hamas”

O conflito recente entre Brasil e Estados Unidos esconde um conflito ainda mais profundo: aquele entre a China e a América, ou em outras palavras, o mundo livre e a ditadura