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Dos 17 parlamentares goianos que votaram na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3 de 2021, popularmente conhecida como PEC da Blindagem, apenas três deputados federais foram contra a proposta. Enquanto isso, os outros 14 parlamentares votaram para a favor do texto, que foi aprovado no 1º turno de votações na Câmara dos Deputados com 353 votos, enquanto isso, foram apenas 133 votos contrários. 

A proposta visa sustar investigações de deputados federais serem iniciadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o uso do foro privilegiado. Para isso, o projeto visa que uma ação penal iniciada pelo Supremo tenha aprovação expressa do Congresso Nacional em votação secreta por maioria. Com a aprovação, resta a análise dois destaques do texto para o projeto ser submetido ao Senado 

Os parlamentares goianos que foram contra a proposta foram os deputados do PT Adriana Accorsi e o Rubens Ottoni, e a deputada Flávia Morais (PDT). Por outro lado, os parlamentares que aprovaram a matéria foram: Adriano do Baldy (PP), Célio Silveira (MDB), Daniel Agrobom (PL), Ismael Alexandrino (PSD), Zacharias Calil (UB), Gustavo Gayer (PL), Jeferson Rodrigues (Republicanos), José Nelto (PP), Lêda Borges (PSDB), Magda Mofatto (PRD), Marussa Boldrin (MDB), Professor Alcides (PL), Samuel Santos (Republicanos) e Silvye Alves (UB). 

O deputado Daniel Agrobom (PL) afiram ao Jornal Opção que o voto a favor da pauta reflete “uma defesa intransigente da independência e das prerrogativas do Poder Legislativo”, explica. Segundo o parlamentar, a PEC busca fortalecer a atuação dos parlamentares, com autonomia e para garantir a segurança jurídica máxima da atividade. Apesar disso, explica que votou contra a adição de votações secretas pelo Legislativo. 

“Deixo explícito que votei favorável ao destaque que suprimiu do texto da PEC a possibilidade do voto secreto. Acredito firmemente que o eleitor tem o direito inalienável de saber como seus representantes votam em temas de tamanha relevância. A responsabilidade do parlamentar é pública, e a luz do escrutínio popular é essencial para a legitimidade de nossas decisões.”

A equipe de reportagem tentou entrar em contato com os deputados citados na matéria, contudo, não obteve resposta até a divulgação desta matéria.

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