Ainda que já tenha se passado uma semana da divulgação dos resultados oficiais das eleições presidenciais, manifestantes que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seguem tentando emplacar movimentos pelo país. Neste domingo, um grupo tomou o Quartel General do Exército Brasileiro (QG), no Setor Militar Urbano (SMU). em Brasília.

Os bolsonaristas começaram a se reunir no local desde a última terça-feira, 11, e fortaleceram o volume neste domingo. No local, há estrutura de grande evento para sustentar o protesto, com banheiros químicos, barracas com comidas e até mesmo distribuição gratuita de água e frutas gratuitamente.

Além disso, organizadores dos atos pedem doação de dinheiro, alegando necessidade de manutenção dos custos com carro de som. A divulgação também promove uma página no Instagram, que já acumula mais de 3,5 mil seguidores que defendem os movimentos contra o resultado das urnas.

Há ainda movimentação de manifestantes que vieram de fora de Brasília para acampar.

Durante a semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, declarou que movimentos que contestem o resultado das eleições devem ser encarados como ilícitos, antidemocráticos e criminosos, combatidos e responsabilizados sob a pena da lei.

“Aqueles que, criminosamente, não estão aceitando os resultados e, criminosamente, estão praticando atos antidemocráticos serão tratados como criminosos, e as suas responsabilidades serão apuradas”, afirmou o ministro, ao final da sessão de julgamento na quinta-feira, 3.