A onda de violência que assola o Estado da Bahia fecha o mês de setembro com 51 mortes registradas pelas forças de segurança. Dois policiais foram mortos na última sexta-feira, 29, após troca de tiros com homens fortemente armados.

Titular da pasta, Marcelo Werner, diz que a explosão de violência é resultado da guerra entre as duas principais facções do País que se aliaram a grupos locais pelo controle das rotas para distribuição de drogas, especialmente crack, maconha e cocaína.

A quantidade de vítimas fatais, no entanto, vem chamando a atenção das autoridades. “As ações policiais são pautadas na legalidade e buscando sempre a preservação da vida”, diz.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), assegurou que as forças policiais não vão recuar nem deixar de cumprir o papel que lhes cabe. “A segurança pública é um assunto que deve ser debatido por toda a sociedade. Temos que ser firmes no combate às facções e ao tráfico de drogas”, anunciou.

O Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça, deve anunciar, na segunda-feira, 2, um plano deenfrentamento ao crime organizado no Brasil. A ideia é convocar integrantes das Forças Armadas para o plano de intensificação de vigilância das fronteiras, sobretudo nos portos e aeroportos.

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