Codevasf afirma que compras em empresa goiana alvo da PF estavam na legalidade

15 maio 2023 às 10h33

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Durante o final de semana, veículos de comunicação brasileiros repercutiram investigações da Polícia Federal (PF) contra Michelle e Jair Bolsonaro (PL). Em uma das ocasiões, portais de notícia apontaram que um dos ajudantes do ex-presidente teria feio uma transação suspeita com uma empresa goiana, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).
A empresa Cedro do Líbano Comércio e Materiais para Construção Ltda, sediada em Goiânia, teria depositado cerca de R$ 25 mil na conta do ajudante de ordens de Bolsonaro, Luis Marcos dos Reis, investigado pela PF. Esses recursos estariam no esquema de desvios de dinheiro público para pagamento das despesas da ex-primeira-dama.
Em nota, a Codevasf informou que desconhece qualquer “relação” entre sócios ou familiares das fornecedoras e terceiros. Sendo que houve apenas uma transação envolvendo a empresa Cedro do Líbano por quatro plantadeiras e adubadeiras mecanizadas, com um total de R$ 188 mil. Valores que teriam sido utilizados apenas para a transação, o que estaria no Portal da Transparência.
“Os bens adquiridos pela Codevasf foram entregues, seguindo as especificações estabelecidas em edital de pregão eletrônico, do tipo menor preço. Todos os pregões eletrônicos da Codevasf são realizados por meio do Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet) e abertos à participação de empresas de todo o país”, disse a nota.
O Jornal Opção tentou entrar em contato com a empresa Cedro do Líbano para buscar esclarecimentos, mas não obteve uma resposta.