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O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é o principal sistema do Governo Federal para identificar e incluir famílias de baixa renda em programas sociais. O registro reúne informações sobre as condições de vida e renda das famílias, permitindo que políticas públicas sejam direcionadas a quem mais precisa.

Podem se inscrever no CadÚnico famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou renda total de até três salários mínimos. Pessoas que vivem sozinhas também podem se cadastrar, desde que comprovem baixa renda. O cadastramento é feito presencialmente nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou postos do CadÚnico, com apresentação de documentos de identificação, CPF, comprovante de endereço e dados de todos os membros da família.

A inscrição é obrigatória para acessar benefícios como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Tarifa Social de Energia, Gás do Povo, BPC e isenção em concursos públicos federais. No caso do Bolsa Família, é necessário que a renda por pessoa não ultrapasse R$ 218 por mês e que as famílias cumpram compromissos de educação e saúde, como manter as crianças na escola e seguir o calendário de vacinação.

A atualização cadastral deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver mudança de renda, endereço ou composição familiar. Informações desatualizadas podem resultar em bloqueio ou cancelamento de benefícios.

Segundo o Google Trends, as buscas pelo termo “CadÚnico” cresceram 200% na manhã desta terça-feira, 4, impulsionadas pelas novas adesões ao Bolsa Família e pela criação do programa Gás do Povo. O tema está entre os mais procurados no Brasil neste início de novembro.

O governo reforça que manter o cadastro ativo e atualizado é essencial para garantir o acesso aos programas sociais e evitar a perda de benefícios.