Dinheiro é fundamental para a disputa de mandato de deputado. Para senador, é preciso de apoio maciço do grupo político

Senador (e futuro deputado?) Wilder Morais | Foto: Pedro França/Agência Senado
Senador (e futuro deputado?) Wilder Morais | Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Wilder Morais, que nunca disputou uma eleição — era suplente de Demóstenes Torres —, está cometendo um equívoco grave, segundo especialistas. O presidente do PP estaria confundindo eleição majoritária, para o Senado, com eleição proporcional. Ele parece acreditar, de acordo com experts, que basta ter dinheiro, muito dinheiro, para se eleger para o Senado. Tudo indica que, para deputado federal e deputado estadual, com dinheiro sobrando é mais fácil de se eleger. Para o Senado, é preciso costurar apoio e, claro, conseguir ser candidato. No momento, está percorrendo o Estado — em campanha, mas não para o Senado, e sim para deputado.

Algumas críticas que são feitas a Wilder Morais: não é articulado, não agrega (pelo contrário, desagrega; tanto que Roberto Balestra, do PP, não o apoia para senador), não dá a mínima importância para os políticos, não convence o eleitor de que tem vocação política.