Vitor Hugo pode ser pré-candidato ao Senado em “stand by”
20 dezembro 2025 às 21h00

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Foi necessária, na época, a intervenção do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma situação que começou com troca de farpas e terminou com uma guerra interna com direito a nota de repúdio e ataques públicos trocados nas redes.
No ano passado e início deste, o deputado federal Gustavo Gayer e o vereador de Goiânia, Major Vitor Hugo, incendiaram os bastidores do PL ao entrarem em um confronto que tinha como o ponto central a indicação para a vaga no partido na disputa ao Senado Federal em 2026.
A “paz forçada” veio após Gayer ser definido como o pré-candidato ao Senado e Vitor Hugo como o nome do PL para a disputa à Câmara dos Deputados (o vereador, inclusive, já foi deputado federal e líder de Bolsonaro no Congresso). No entanto, como se sabe, na política tudo é dinâmico e mutável, e o jogo não está totalmente definido.
A questão é que, seja na chapa com Gracinha Caiado, fruto de uma possível aliança entre PL e Daniel Vilela, seja em chapa pura no partido bolsonarista, tanto Gayer quanto Vitor Hugo, que segue com a pré-candidatura a deputado federal, demonstram força para a corrida ao Senado.
Na pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada na última semana, a primeira-dama Gracinha aparece liderando a corrida eleitoral do Legislativo, com 36,1% das intenções de voto. Em segundo, aparece Gustavo Gayer, com 21,1%. Em terceiro e quarto aparecem Vanderlan Cardoso (PSD), com 19,7% e, surpreendentemente, Major Vitor Hugo, com 19%.
Levando em conta o fato de que o vereador trabalha abertamente em outro projeto, a boa pontuação na pesquisa – a diferença entre Vitor Hugo e Gayer, que já articula como pré-candidato ao Senado, é mínima – leva a crer que o PL pode reconsiderar a decisão de descartar por completo um projeto alternativo para o Senado.
As próximas pesquisas indicarão com mais clareza quem de fato está crescendo e quem apenas sobrevive do barulho momentâneo. (T.P.)
