Vilmar Rocha vai permanecer na presidência do PSD e Vanderlan tende a migrar para o PL

Aliados do senador Vanderlan Cardoso publicaram nos jornais e sites, entre 2021 e 2022, que ele assumiria a presidência do PSD em Goiás. Não assumiu. Era mais um desejo do que realidade.

Os mesmos aliados retomaram o discurso de que o empresário assumirá o comando do PSD em 2023. De novo, é desejo se confundindo com realidade. Vale verificar o histórico das publicações anteriores. O DNA é o mesmo.

Quem realmente ouviu a cúpula nacional do PSD diz outra coisa.

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Primeiro, Vilmar Rocha, que jantou na casa do presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, na quarta-feira, 30, tem o apoio da cúpula. Não deixa de ser curioso que, na casa de Kassab, com a presença de líderes de todo o país, Vanderlan Cardoso não tenha comparecido. Não há nenhuma sintonia entre o senador e a cúpula.

Vilmar Rocha e Gilberto Kassab são amigos e aliados históricos. Vanderlan Cardoso, um senador eficiente, “chegou” ontem. Portanto, não irá para a janelinha.

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Segundo, o PSD goiano tem prestígio junto ao governador Ronaldo Caiado — o que Vanderlan Cardoso não tem. Já Vilmar Rocha é cotado para compor o secretariado.

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Terceiro, é praticamente certo que Vanderlan Cardoso não começa o ano de 2023 no PSD. O mais provável é que se filie ao Republicanos ou, mais precisamente, no PL (pelo qual sua mulher, Izaura Cardoso, planeja disputar a Prefeitura de Goiânia).

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Quarto, o PSD está afinado com o presidente Lula da Silva, e Vanderlan Cardoso afirma que é “bolsonarista”.