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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já foi preso algumas vezes. Numa delas, por corrupção, nos tempos em que era amigão do presidente Lula da Silva, do PT.

Quem não se lembra do mensalão, uma invenção do primeiro governo de Lula da Silva para beneficiar alguns partidos, como o dirigido por Valdemar Costa Neto?

Portanto, Valdemar Costa Neto — o paulista simpaticão — é uma boa companhia? Talvez seja. Ao menos para quem acredita que seja.

O ex-governador Marconi Perillo, do PSDB, chegou a ser preso pela Polícia Federal. Mas não há notícia de que tenha sido condenado à prisão pela Justiça. É uma má companhia?

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Valdemar Costa Neto e Wilder Morais: aliados | Foto: Reprodução

Parece que, ao menos para Wilder Morais — que foi seu secretário de Estado e, aparentemente, “amigo” (se há amigos reais na política; diz-se que os políticos são amigos do poder) —, Marconi Perillo é uma companhia a ser descartada.

Não há notícia de que Wilder Morais esteja envolvido com falcatruas — sua história, pelo visto, é limpa.

Mas a companhia de Valdemar Costa Neto, o ex-presidiário, pode deslustrar sua história política. Porque fica-se com a impressão de que o corrupto — ou “ex-corrupto”, no caso —, sendo amigo, é bom. Mas o político que pode prejudicar nossa votação, por ser mais conhecido no Estado, é ruim. Aristóteles, o filósofo grego, diria: “Isto nada tem a ver com a lógica aristotélica”. (E.F.B.)