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Um tucano experimentado traça um perfil mínimo, como diz, do delegado-deputado Waldir Soares: “Nada tem de louco. Mas espertíssimo. Posa de incontrolável para alcançar seus objetivos”.

O tucano de bico erado acrescenta: “O problema é que os aliados qualitativos, ante os rompantes de Waldir, começam a se afastar dele. Polícia se faz com grupos e aliados. O delegado passa a imagem que não tem grupo e que não confia em ninguém. O resultado é que ninguém confia nele também”.

O PSDB pode apoiá-lo? “Não. Waldir Soares é um político íntegro, mas, do ponto de administrativo, possivelmente repetiria a gestão desnorteada de Daniel Antônio, na década de 1980. Waldir acredita que se pode gerir no grito. Não pode. É preciso ter um planejamento adequado e competência técnica”.