Trapalhada na elaboração do Código de Ética impede que Major Araújo seja penalizado com rigor

19 dezembro 2015 às 11h55

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Uma trapalhada jurídica na elaboração do Código de Ética da Assembleia Legislativa — uma chicana —, atribuída ao deputado Humberto Aidar (PT), impediu que o deputado Major Araújo recebesse uma penalização mais rigorosa por desrespeitar as regras mínimas de convivência civilizada.
Além de xingar o deputado Talles Barreto, com acusações graves e não provadas, Major Araújo jogou um tablet no colega, que, por sorte, não foi atingido.
Teme-se que, da próxima vez, o deputado-militar saque uma arme e atire em algum parlamentar. Aí os trapalhões que criaram o Código de Ética da Assembleia Legislativa — um Código que nada decide — vão se arrepender da chicana que produziram.
Major Araújo é um deputado atuante, mas parece fora do controle. Até colegas das oposições estão assustados com seus rompantes. “Tudo indica que quer ser o delegado Waldir das oposições”, ironiza um deputado estadual do PMDB. “Apoiamos a maioria de suas críticas, mas não seu comportamento agressivo, de alto risco.”
Se adotar um comportamento construtivo, ainda que mantendo todas as críticas, podem sair fortalecido politicamente. Senão terá voo de pato.