As investigações sobre os criminosos que quase mataram um guarda e alarmaram a família do prefeito de Senador Canedo devem ficar por conta da Polícia Civil

Foto: Fernando Leite - Jornal Opção
Foto: Fernando Leite – Jornal Opção

Há casos estranhos acontecendo em Senador Canedo. Toda vez que o prefeito Misael Oliveira, do PDT, põe uma placa informando sobre uma obra prometida e concluída, alguém picha a placa (veja foto abaixo) dizendo que o projeto é de Vanderlan Cardoso. Não se sabe quem está por trás das pichações, mas é possível que estejam usando o nome do ex-prefeito sem consultá-lo. Pode ser algum aliado radicalizado ou alguém querendo manchar o nome do pré-candidato a prefeito de Goiânia ou incentivar uma guerra entre ele e o prefeito. Mas de fato são os aliados do dono da Cicopal os mais radicalizados contra Misael Oliveira — não se sabe se estimulados por Vanderlan Cardoso.

Na democracia, para retirar uma pessoa do poder há formas legais, que devem ser acatadas e respeitadas por todos: impeachment, cassação pelo TRE ou TSE e, mais importante, por meio do voto.

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Se querem retirar Misael Oliveira da Prefeitura de Senador Canedo, o caminho democrático é um só: derrotá-lo nas urnas no dia 2 de outubro de 2016, num domingo. Uma coisa que sobra no prefeito é coragem e ele não tem medo de nada (exceto de ter medo). Portanto, atirar em sua casa, com o objetivo de intimidá-lo, é jogar bala fora. É provável que fique ainda mais estimulado a disputar a reeleição.

Mas uma coisa é certa: querem (pessoas que o conhecem bem) levar Misael Oliveira ao descontrole emocional. Estão “pagando” para que reaja na mesma moeda. O prefeito, homem de temperamento forte e intimorato, deve ficar atento a isto. As investigações sobre quem atirou em sua casa, quase matando um guarda e alarmando sua família, devem ficar por conta da Polícia Civil. É o caminho institucional.