Delegado Waldir durante sabatina | Foto: Renan Accioly / Jornal Opção
Delegado Waldir durante sabatina | Foto: Renan Accioly / Jornal Opção

O deputado federal Waldir Delegado Soares, do PR, não está acostumado com críticas contundentes, porque é um político novato, sem experiência com embates de ideias. Mas, durante a campanha, a maioria dos candidatos vai criticá-lo com extremo rigor, até para tirá-lo do sério. Até processos judiciais, se existirem, serão arrolados sem contemplação.

Os candidatos oposicionistas avaliam que, para o segundo turno, vão Iris Rezende, do PMDB, e mais um. Hoje, sem campanha, Waldir Delegado Soares seria o oponente do peemedebista. Mas o quadro pode mudar, avaliam os demais postulantes, que sugerem que o candidato do PR é “mais desidratável” (pode ser, mas também pode não ser — considerando que está praticamente empatado com Iris Rezende. O delegado não é um político a ser subestimado).

Os candidatos do PSB, Vanderlan Cardoso, do PTB, Luiz Bittencourt, do PSDB, Giuseppe Vecci, do PSD, Francisco Júnior, do PT, Adriana Accorsi, e da Rede, Djalma Araújo, se quiserem ir para o segundo turno, terão de escolher seus alvos — pode ser Iris Rezende e pode ser Waldir Delegado Soares — e, em seguida, criticá-los dura e inteligentemente.

Porém, se “baterem” de maneira excessiva e intempestiva, podem transformar o delegado em vítima. Entretanto, se conseguirem desarticulá-lo, forçando-o a perder as estribeiras, certamente ganharão pontos. Se conseguirem provar — e o deputado certamente vai se preparar de maneira mais adequada nos próximos meses — que não se trata de um candidato consistente, com ideias de fato relevantes para governar Goiânia, podem obter dividendos eleitorais.