Sucesso no país resulta de Ronaldo Caiado fazer um governo de ações, de maneira corajosa e sem retórica

16 junho 2024 às 00h00

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Não há a menor dúvida: o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, está cada vez mais fortalecido para disputar a Presidência da República em 2026 — daqui a dois anos e três meses.
A força de Ronaldo Caiado advém de suas qualidades como político e gestor. A rigor, já disseram quase tudo sobre o médico goiano nascido em Anápolis, formado no Rio de Janeiro e especializado na França.
Trata de um gestor eficiente e decente. Criou uma política de segurança que funciona — tendo colocado o banditismo do crime organizado na defensiva. Formulou uma política para desenvolver todas as regiões do Estado. Ou seja, descentralizou o crescimento — como fez Juscelino Kubitschek ao transferir a capital do Rio de Janeiro, no Sudeste, para o Centro-Oeste do país. A rede social que formulou com o apoio de Gracinha Caiado é, a um só tempo, assistencial e inclusiva. O objetivo é tanto assistir quanto integrar. Há uma política industrial moderna, com atração de empresas nacionais e internacionais. As contas públicas estão ajustadas (e só não estão mais ajustadas dado o descalabro de gestões anteriores).
Como se sabe, Goiás é praticamente do tamanho do Japão e maior do que o Uruguai, Israel e Cuba juntos. Noutras palavras, o Estado é um país, portanto com problemas de país, porém sem os recursos fartos da União (porque o Brasil, na prática, não é uma República federativa). Portanto, em cinco anos e seis meses de governo — foi eleito e reeleito —, Ronaldo Caiado provou aos goianos e aos brasileiros que sabe administrar. Quem administra um grande “país” como Goiás — por sinal, bem maior do que o Estado de São Paulo — tem condições de gerir o gigante Brasil.
Aos poucos, com as notícias de Goiás chegando ao país, por causa das entrevistas do governador e as reportagens sobre o que se está fazendo no Estado, notadamente no campo da segurança pública, Ronaldo Caiado, depois de conquistar os goianos, começa a conquistar os brasileiros.
Um gestor e político de coragem
Tudo o que se disse acima é factível, comprovável. Mas há uma questão, quase do terreno filosófico, que é pouca apontada. A questão central do sucesso de Ronaldo Caiado como gestor e político é que enfrenta os problemas de frente, sem subterfúgios.
Como é avesso ao populismo, Ronaldo Caiado não trata a questão da segurança pública de maneira enviesada, com linguagem ambígua. Ele enfrenta o problema de frente, com rigor. O criminoso é tratado como criminoso, como aquele que quer roubar a paz do cidadão de bem e, por isso, precisa ser excluído — ou seja, preso — do convívio com os cidadãos de bem.
Outros políticos, mesmo quando gestores, tendem a tratar a questão da falta segurança e da violência sobretudo como consequências de problemas sociais, o que é, no geral, um equívoco tremendo.
O crime organizado, fincado nos Estados como máfias (caso do PCC e do CV), se tornou um grande empreendimento — lavando dinheiro em postos de combustíveis, hotéis, concessionárias de automóveis, distribuidoras de bebida, salões de festa e outros negócios “legais”.
Quando se coloca o social como “causa” central do banditismo, os governantes evitam chegar às causas reais da criminalidade, ou seja, que se tornou um negócio altamente lucrativo, com bancas de advogados cada vez mais poderosas e articulações financeiras sofisticadas. Por isso, os agentes do Primeiro Comando da Capital e do Comando Vermelho, entre outros, não podem ser tratados com luvas de pelica. A dureza deles cobra dureza do Estado.
A política de segurança do governo de Ronaldo Caiado é baseada mais em inteligência do que em confrontos. Estes existem, claro. Mas a Polícia Civil e a Polícia Militar de Goiás, irmanadas, têm se antecipado às ações criminosas — daí as dezenas de prisões (frise-se que os holofotes da mídia são dirigidos mais às mortes).
Então, insistindo: os brasileiros estão notando que, ao contrário dos que falam muito e fazem pouco, Ronaldo Caiado enfrenta problemas reais com soluções reais, e não retóricas belas mas estéreis. (As esquerdas estão perdendo espaço para a direita por ser muito retórica e se preocupar em demasia com questões identitárias — quando até a esquerda marxista critica isto.)
Enfim, não se deve tratar questões reais, excruciantes, com mera retórica. Só vai entender o sucesso de Ronaldo Caiado quem observar tais questões de maneira ampla e sem preconceitos ideológicos. (E.F.B.)