Com uma chapa fraca, o partido terá dificuldade de eleger, por exemplo, o pastor e deputado estadual Jefferson Rodrigues

João Campos e Jefferson Rodrigues: o projeto do primeiro é pessoal e o do segundo é do grupo | Fotos: Reproduções

Comenta-se que, no momento, há dois Republicanos. Um abriu ou reabriu diálogo com o pré-candidato Gustavo Mendanha (sem partido) e pode indicar João Campos como candidato a senador na sua chapa. E há o Republicanos que quer eleger deputados federais e que tende a apoiar a reeleição do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil.

Veja-se o caso do pastor e deputado estadual Jefferson Rodrigues. Ele certamente será bem-votado, mas precisará ter uma chapa consistente, porque, sozinho ou apenas com Jovair Arantes (obteve apenas 56.705 votos na eleição de 2018), não se elegerá. “Se Hildo do Candango, Rafael Gouveia e Rodney Miranda saírem do Republicanos, o partido poderá não eleger nenhum deputado em 2022”, admite um membro do partido.

“Jefferson é um político racional e, certamente, vai desequilibrar o jogo a favor do projeto do Republicanos, que é eleger uma bancada de deputados federais. Jefferson não quer ficar sem mandato. Porém, com uma chapa fraca, corre sério risco de não ir para a Câmara dos Deputados”, diz o integrante do Republicanos. “O projeto de Jefferson é partidário, do grupo. O de João Campos é pessoal.”