Se colocar a OAB em ordem e receber a aclamação dos colegas, Enil Henrique pode disputar a reeleição

21 fevereiro 2015 às 11h39

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A imagem da OAB-Goiás hoje é ruim? É, sobretudo porque, com o apoio da imprensa — que não examina os fatos com isenção, sem sensacionalismo —, parte das oposições está disseminando o boato de que a dívida da instituição resulta de má gestão e até de desvios financeiros. Não é nada disso.
Na verdade, a cúpula da OAB, de Felicíssimo Sena a Miguel Cançado, passando por Henrique Tibúrcio e, agora, por Enil Henrique, investiu numa infraestrutura ampla, para atender de maneira mais eficaz os advogados de todo o Estado. As dívidas são resultado dos investimentos.
Dado o circo que está sendo montado por alguns mal intencionados, o grupo que controla a OAB está com a imagem ligeiramente arranhada.
Porém, como Enil Henrique — também tesoureiro da Maçonaria — tende a organizar as finanças da instituição, a partir de um enxugamento franciscano, quando as eleições chegarem, em novembro deste ano, o quadro será outro, possivelmente será diverso do atual.
Uma coisa é certa: Enil Henrique tem dito que não disputará a presidência da OAB em novembro. Porém, se colocar a casa em ordem e com habilidade para articular, pode ser aclamado pela OAB Forte e disputar a reeleição.