“Se tem alguém que preciso agradar é Eduardo Cunha”
01 agosto 2015 às 10h55
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Tem muita gente sem saber o que fazer. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff (PT) ligou para os líderes e presidentes dos partidos que compõem a sua base.
O motivo: convidá-los para um jantar na segunda-feira, 3, no Palácio da Alvorada, às 19 horas. Minutos depois, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) ligou para as mesmas pessoas reafirmando o convite.
Alguns minutos mais tarde, a ligação que muitos receberam foi do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), que rompeu com o governo Dilma há algumas semanas. O motivo: convidar para um jantar no mesmo dia, no mesmo horário, só que na residência oficial da presidência da Câmara.
Acontece que muitos dos líderes não sabem o que fazer. O jantar promovido por Dilma é importante, afinal, ela é presidente. “Desesperada, mas presidente”, diz um líder partidário pertencente à base do governo federal.
Porém, alguns presidentes de partido apontam que Dilma não lhes serve tanto quanto Eduardo. “Se existe alguém nesse mundo que eu preciso agradar, atende pelo nome de Eduardo Cunha. Não sei o que vou fazer”, relata outro.