Ronaldo Caiado conversa com Alexandre de Morais sobre o Ifag
18 outubro 2025 às 21h00

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Aquilo que é realmente moderno e prático nem sempre é compreendido para os que vivem no passado.
A construção de rodovias por meio do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), é uma revolução.
Mas, como tal, por ser uma sistemática nova, não é bem assimilada. Inovações nem sempre são bem-vistas àqueles que não conseguem pensar para além de sua caixinha mental. (E, claro, há ações político-eleitorais travestidas de defesa da legalidade.)
As obras, sob fiscalização do Ifag e da Goinfra, são bem-feitas — de alta qualidade. O que pode ser atestado por produtores rurais, integrantes do Ministério Público (precisam verificar de perto, pôr o pé na estrada) e do Supremo Tribunal Federal.
Não há nenhuma denúncia de malversação de dinheiro público. Isto não é uma versão. É um fato.
O PT recorreu à Justiça para impedir que as obras de infraestrutura — pavimentação asfáltica — continuem a ser feitas via Ifag. Talvez tenha esquecido que há precedentes, inclusive num dos governos do PT — o da ex-presidente Dilma Rousseff.
Liminar concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, paralisou as obras — o que representará um prejuízo enorme aos goianos, notadamente aos produtores rurais.
Com a chegada das chuvas, mesmo que o STF derrube a liminar, as obras não poderão ser retomadas de imediato e muito do que já foi feito poderá se perder — o que representa prejuízo para o Erário, que os denunciantes, claro, não irão ressarcir.
Mas determinação judicial, mesmo questionável, precisa ser cumprida. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de imediato determinou que as obras fossem paralisadas. O gestor estadual é um legalista.
Na quinta-feira, 17, o governador Ronaldo Caiado foi recebido pelo ministro Alexandre Morais. Tratou-se de uma conversa republicana, no sentido de esclarecer do que realmente se trata a questão do Ifag e do Fundeinfra. Porque determinadas ações, sobretudo quando de cunho político-eleitoral, não visam esclarecer, e sim confundir aqueles que julgam. (E.F.B.)
