Rombo nas contas da Previdência da Prefeitura de Goiânia é de 2,3 bilhões de reais

03 junho 2017 às 11h45

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Descontava-se a parcela dos servidores mas o dinheiro não era passado para a Previdência

O médico Silvio Fernandes, presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM), revela que o prefeito Iris Rezende recebeu a área com uma dívida imediata de 320 milhões de reais. Mas o rombo geral supera 2,3 bilhões de reais.
A Prefeitura de Goiânia terá de colocar recursos na Previdência. Na gestão do ex-prefeito Paulo Garcia, segundo Silvio Fernandes, descontava-se a parcela dos servidores públicos, mas o dinheiro não era repassado ao IPSM. “O dinheiro sumia”, afirma.
Silvio Fernandes afirma que auditoria feita na previdência já está no Ministério Público, em fase de instrução. “Há dois inquéritos na Fazenda Pública. São pesados.”