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Marconi Perillo e Júnior Friboi: unidos com o objetivo de derrotar Iris Rezende pela terceira vez. Pessoal de Friboi está com tucano
Marconi Perillo e Júnior Friboi: unidos com o objetivo de derrotar Iris Rezende pela terceira vez. Pessoal de Friboi está com tucano

O advogado Robledo Re­zende (PMDB), um dos principais conselheiros políticos do empresário Júnior Friboi (PMDB), é um homem de ideias sólidas e de grande capacidade de articulação. Um amigo comenta: “Robledo, com sua paciência e capacidade de persuasão, é capaz de convencer uma pedra de que, no lugar de der pedra, é Gandhi”. Obsti­nado e leal, é, hoje, o político mais próximo de Friboi, praticamente a única pessoa que pode ser qualificada de seu porta-voz. Na semana passada, em visita à redação do Jornal Opção, onde conversou demoradamente com os repórteres Euler de França Belém e Patrícia Moraes, ele disse: “Numa entrevista ao Jornal Opção, recentemente, eu declarei que com certeza Júnior não votaria em Iris Rezende, o candidato do PMDB a governador de Goiás. Agora, posso complementar, avançando a fala anterior: Júnior e sua família vão votar no governador Marconi Perillo. Eu afirmo e reafirmo que será assim”.

Robledo aposta que “a vitória do governador Marconi Perillo vai livrar o PMDB do político que, agindo como sr. feudal, impede o partido de eleger o principal gestor de Goiás. Em certo sentido, o jovem tucano passará a ser visto como o político que libertou o PMDB do jugo de Iris”.

“Quando bagunçou tudo não se pode fazer o recomeço”, filosofa Robledo. “Por isso nós fizemos o fim.” O que o advogado está sugerindo é que, ao aliarem-se a Marconi, os políticos ligados a Friboi querem liquidar Iris politicamente. O tucano é o “instrumento”. “O que se percebe é que Marconi é um político que compreende o povo de seu Estado, que entende seu caráter dinâmico e criativo, enquanto Iris parece mesmo viver no passado, em total descompasso com o presente.”

O que falta para Marconi ser eleito no primeiro turno? “Um beicinho de pulga”, frisa Robledo. O ex-deputado Fran­cisco Bento, que acompanhou Robledo na visita, acrescenta: “Falta o batom para o beicinho de pulga”.