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Raimundo Queiroz, um dos mais vitoriosos ex-dirigentes do Goiás, também tem histórias pessoais para contar sobre Baldy. Por oito anos, o jovem empresário jogou como goleiro nas categorias de base do time esmeraldino. Segundo Queiroz, desde aquela época já era possível perceber a determinação e a seriedade com que Baldy costuma encarar seus desafios.

Foi essa seriedade que o levou a se dedicar ao mundo dos negócios. No final de 2010, estava concentrado na missão de dirigir a indústria Línea. Já tinha até montado um apartamento em São Paulo para focar melhor nesse projeto. Foi quando Marconi Perillo teve a ideia de chamá-lo para comandar a Secretaria de Indústria e Comércio. A tacada inesperada do governador tucano tem uma explicação: ele queria sangue novo em seu terceiro mandato.

Baldy conta que foi uma decisão difícil, pensada profundamente com o apoio de familiares e amigos. Mas optou por ficar em Goiás: “Sempre quis fazer algo maior para o coletivo e essa era uma oportunidade única. Além disso, é uma área na qual, mesmo com 30 anos de idade na época, eu já tinha amplo domínio e plena certeza de que poderia ajudar. Não tive como recusar. Convenci minha família e comecei a formar nossa equipe”.

O resto é história — contada, inclusive, pelos R$ 31 bilhões de investimento e mais de 210 mil empregos gerados em menos de quatro anos. A outra história começa a ser contada agora, com sua candidatura a deputado federal. “Tudo o que fizemos em Goiás pode se desmanchar no ar, se o Congresso Nacional aprovar alguma lei que barre nossa política de incentivos. Por isso, sou candidato. Porque preciso defender o nosso desenvolvimento”. Conhecendo sua história e sua determinação pessoal, é possível apostar que este desafio eleitoral é apenas o primeiro de muitos que estão em seu futuro.