PT cogitou lançar Lula mas decidiu resguardá-lo para 2018. Agora, até ele perde para Marina Silva
06 setembro 2014 às 11h39
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Quando tudo parecia perdido, a cúpula do PT, que não morre de amores pela presidente Dilma Rousseff, cogitou trocá-la pelo ex-presidente Lula da Silva. Avaliou-se que o ex-presidente seria o único capaz de derrotar o fenômeno Marina Silva, tão teflon quanto o ex-sindicalista.
Lula, que nada tem de bobo, teria encomendado uma pesquisa e teria ficado estupefato com o resultado. Nem mesmo ele, ao menos no momento, tem condições de derrotar Marina Silva. O eleitorado quer retirar o PT do poder — o problema nem é com a presidente Dilma. O motivo? Dois, ao menos. Primeiro, a crise da economia. A classe média está consumindo menos e avalia que chegou a hora de mudar. Segundo, o eleitorado avalia que, no poder, o PT se corrompeu e, por isso, pretende trocá-lo por uma política que acredita decente.
Como os números raramente “mentem”, o petismo, ou o Lulopetismo, decidiu permanecer apoiando Dilma Rousseff, resguardando Lula para a disputa de 2018.