O governador de São Paulo é visto como um caso perdido para vários líderes tucanos. Como candidato a presidente, mais atrapalha do que ajuda

O PSDB conta com uma super megasena acumulada para a disputa eleitoral de 2022 — 378,9 milhões de reais. É uma fortuna, mas deve ser distribuída entre candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

Como terá, possivelmente, candidato a presidente da República, João Doria, o partido terá de concentrar grande parte dos recursos na eleição nacional — que, como se sabe, é extremamente dispendiosa.

Como sabem que João Doria tende a ser “traço” na disputa eleitoral — se as pesquisas de intenção de voto estiveram certas —, há pré-candidatos tucanos a governador, deputado e senador que preferem que ex-governador de São Paulo não seja candidato.

João Doria: o estilo descolado parece que não agrada os eleitores | Fotos: Reprodução

Porque se for candidato, com sua baixa consistência eleitoral, João Doria não ajudará os candidatos nos Estados e ainda lhe tomará recursos financeiros.

Candidato a presidente é “bom” quando puxa votos para os demais candidatos. No caso, além de não puxar, João Doria pode até “retirar” votos.

A tendência é que o PSDB se concentre na eleição de candidatos a governador, senador e, sobretudo, deputado federal.

Em Goiás, o PSDB vai fingir que apoia João Doria, mas ajudará mesmo é na articulação do palanque eleitoral de Lula da Silva, do PT.