PSDB e MDB podem se unir em Goianésia para bancar Jalles e Mara Naves

21 julho 2019 às 00h01

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A ex-deputada não estaria interessada na disputa. A surpresa do pleito pode ser Emerson da Autovip. Renato de Castro é tido como favorito
Há um consenso de que o prefeito de Goianésia, Renato de Castro, gosta mais de festas do que de obras. Entretanto, apesar disso, é bem avaliado pela população. Mas cumpriu pelo menos uma proposta de campanha: reduziu o IPTU da cidade em 50%. Organizou o pagamento dos servidores — que passou a ser todo 20 de cada mês. Nada de extraordinário e o ex-prefeito Jalles Fontoura trabalhou muito mais, mas acabou perdendo a eleição, porque os eleitores queriam mudança.
No momento, Renato de Castro é candidatíssimo, mas não sabe por qual partido. Aos aliados, afirma que não sairá do MDB. Mas há quem aposte que, na hora agá, o presidente regional do MDB pode lançar outro candidato. Comenta-se que o MDB pode bancar Mara Naves, inclusive com o apoio de Jalles Fontoura, para prefeita. Mas aliados da ex-deputada estadual sustenta que ela e o marido não querem disputar. Outra possibilidade é Jalles Fontoura disputar como candidato a prefeito, tendo Mara Naves como vice. São meras especulações, é claro, porque ainda cedo para definição de alianças peremptórias.
Jalles Fontoura quer disputar? Quer, dizem aliados. Porque não “engoliu” a derrota para Renato de Castro, por apenas 548 votos.
Enquanto as elites discutem suas possibilidades, um outsider corre por fora mas vem colocando seu nome fortemente. Trata-se do empresário Emerson da Autovip (sem filiação partidária). Em 2018, ele obteve 13 mil votos para deputado estadual, 7.300 deles em Goianésia — pouco menos do que Helio de Sousa, do PSDB. Sua empresa, a Autovip (de proteção veicular), gera 300 empregos diretos e indiretos em Goianésia e tem 50 mil associados no Brasil.
Carlos Veículos Gomes (DEM, mas deve trocá-lo pelo PSB ou pelo PP) disse ao Jornal Opção que pretende ser candidato a prefeito de Goianésia. Em 2016, foi eleito vice, na chapa de Renato de Castro, mas os dois romperam. “Renato tem desgaste e área de saúde está um caos e a educação não nada bem. Nenhuma gestão sobrevive só de festa”, frisa o empresário, que já conta com o apoio de dois vereadores.