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O projeto do partido Progressistas era indicar Alexandre Baldy para senador. O partido ainda quer o Senado, mas articula hipóteses mais prováveis

Roberto Naves, prefeito de Anápolis, Alexandre Baldy, ex-ministro, e Ronaldo Caiado, governador de Goiás | Foto: Bruno Velasco/Secom da Prefeitura de Anápolis

Como o Jornal Opção havia antecipado, há alguns dias, o partido Progressistas vai apoiar a reeleição do governador Ronaldo Caiado em 2022.

O que o PP queria, de início (e, na verdade, ainda quer)? Uma vaga na chapa majoritária de Ronaldo Caiado para o ex-ministro Alexandre Baldy. O objetivo era (e ainda é) conquistar a vaga de senador.

No momento, o projeto principal do PP é eleger pelo menos três deputados federais — Adriano do Baldy (que lutou, como um leão, pela recomposição com Ronaldo Caiado; os prefeitos do partido aprovaram a reconciliação), Lissauer Vieira e mais um postulante (talvez de Anápolis). Na verdade, quer eleger mais, porém acredita-se que três é um bom número.

Ao mesmo tempo, o PP vai retomar sua participação no governo de Ronaldo Caiado. A cúpula queria (e quer) ocupar a Secretaria de Cidadania — que conta com uma das maiores estruturas do governo do Estado.

Mas há duas outras secretarias na jogada. A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) teria sido oferecida pelo governador. Mas há também a possibilidade de o PP indicar o substituto de José Vitti na Secretaria de Industria, Comércio e Serviços. Vitti já anunciou que deixará o governo em dezembro, pois vai articular sua candidatura a deputado estadual (frise-se: ele foi indicado para a secretaria pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, que deve se filiar ao PP). Fala-se também na Secretaria da Retomada.

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