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Iris Rezende — É certo que a eleição será realizada apenas em 5 de outubro, daqui a um mês. Mas, se o quadro não mudar e se o governador Marconi Perillo for reeleito no primeiro turno, a maior morte política da disputa de 2014 será a de Iris Rezende. O peemedebista pode até disputar a Prefeitura de Goiânia, como vem dizendo nos bastidores, com a intenção de “ameaçar” e “conter” Júnior Friboi e aqueles que supostamente querem lhe tomar o PMDB, que é uma espécie de feudo da família Rezende.

Alcides Rodrigues — O ex-governador de Goiás morreu politicamente. Ele trabalhou, articulou, mas não conseguiu lançar nenhum candidato a deputado estadual e federal. Ney Nogueira, seu candidato, desistiu, alegando falta de apoio, inclusive de Alcides. A mulher do ex-governador, Raquel Rodrigues, sugeriu que seria candidata a deputada estadual, mas, por falta de densidade eleitoral, desistiu. Por falta de opção, Alcides está apoiando Francisco Gedda (PTN), de Jataí, para deputado federal.

Vanderlan Cardoso — Muito bem-sucedido como empresário e como prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB), de 52 anos (em novembro), não se deu bem na política estadual. Em 2010, com uma megaestrutura proporcionada pelo então governador Alcides Rodrigues, não conseguiu sair do terceiro lugar, atrás do governador Marconi Perillo e de Iris Rezende. Agora, patina, mais uma vez, em terceiro lugar.

Se confirmado no terceiro lugar, Vanderlan sairá da campanha muito menor do que entrou. Possivelmente, será devolvido à política de Senador Canedo, disputando a prefeitura e, quem sabe, entrando em confronto político com seu pupilo, Misael Oliveira (PDT).