Gilberto do Amaral teria agido sozinho. Polícia Civil não teria conseguido comprovar participação de terceiros como mandantes ou incentivadores do crime

José Gomes da Rocha, ex-deputado federal e ex-prefeito, e o policial militar Vanilson Pereira foram assassinados, em Itumbiara, pelo funcionário público Gilberto Ferreira do Amaral, na semana passada
José Gomes da Rocha, ex-deputado federal e ex-prefeito, e o policial militar Vanilson Pereira foram assassinados, em Itumbiara, pelo funcionário público Gilberto Ferreira do Amaral

A Polícia Civil informou à família do ex-prefeito de Itumbiara José Gomes da Rocha na quinta-feira, 24, qual foi a conclusão do inquérito que apurou as motivações de seu assassinato pelo funcionário público Gilberto Ferreira do Amaral, o Béba. Zé Gomes e o cabo da Polícia Militar Vanilson Pereira foram mortos a tiros por Béba no final de setembro, pouco antes das eleições.

Esperava-se uma apuração retumbante. Mas um parlamentar sublinhou que recebeu a informação de que não restou provada, ao menos não de maneira enfática, a participação de terceiros no crime. Pelo menos não como mandante ou mandantes.

Persiste a tese de que Béba teria matado o prefeito — ele teria ido à carreata única e exclusivamente para matar o líder do PTB — devido a um surto psicótico. Teria ficado caracterizado que ele tinha problemas psíquicos.

Na cidade, pelo contrário, se acredita que o funcionário público premeditou o crime e, também, contou com a participação de pelo menos uma pessoa. Como mandante ou ao menos incentivadora, direta ou indiretamente, do assassinato. Gilberto do Amaral queria agradar alguém? É provável.

Na sexta-feira, 25, em Itumbiara, a Polícia Civil vai anunciar publicamente o resultado final da investigação.