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Com uma rigorosa abordagem técnica, sem concessão à política, a polícia goiana fez uma investigação tida como precisa e criteriosa

José Gomes da Rocha e Gilberto do Amaral: o segundo matou o primeiro a pedido de algum aliado político? Não se sabe
José Gomes da Rocha e Gilberto do Amaral: o segundo matou o primeiro a pedido de algum aliado político? Não se sabe

Depois de um silêncio de quase dois meses, a Polícia Civil deve anunciar na terça-feira, 22, a conclusão do inquérito que apura o assassinato do ex-prefeito de Itumbiara José Gomes da Rocha e do cabo da PM Va­nilson Pereira.

Os delegados que investigaram o caso fizeram o possível pra impedir vazamentos de informações. Aqui e ali, vazaram alguns dados, mas poucos, o que não contribuiu para a imprensa formatar um quadro geral da motivação ou motivações do crime. Quem acompanhou de perto sugere que se trata de uma das investigações mais criteriosas e isentas de todos os tempos. Trata-se, comentam policiais experimentados, de uma apuração técnica, altamente documentada e sem questiúnculas políticas.

“Há uma, duas ou três surpresas no inquérito”, admite um policial. Por que se demorou tanto para conclui-lo? Por dois motivos. Primeiro, para não se cometer injustiça. Segundo, para produzir uma investigação rigorosa e eminentemente técnica.