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O senador Wilder Morais é o presidente do Partido Liberal em Goiás e, por isso, é claro que tem força. Não se pode subestimá-lo. Afinal, é um senador.

Mas o chefão dos bastidores, das verdadeiras definições, é mesmo o deputado federal Gustavo Gayer. Ele é, ao lado do vereador Major Vitor Hugo, o “delfim” de Jair Bolsonaro em Goiás.

Porque, ao contrário de Wilder Morais, é Gustavo Gayer fez quem a defesa dura e persistente do legado de Jair Bolsonaro no Congresso. Não procede que Wilder Morais não defende o ex-presidente. Porque defende. O problema é outro: trata-se de uma defesa pouco enfática, ao menos é o que dizem bolsonaristas do círculo do chefão do PL.

Então, se Gustavo Gayer não for cassado, a montagem das chapas de candidatos a deputado federal e estadual passará por suas mãos. Claro que em comum acordo com Wilder Morais, com quem mantém relacionamento cordial.

O PL tem deputados estaduais, como Paulo Cezar Martins, Delegado Eduardo Prado e Major Araújo? Há a possibilidade de Gustavo Gayer lançar uma chapa para deputado estadual sem nenhum deputado? Comenta-se que sim, mas o deputado federal não tem falado publicamente sobre o assunto.

O que se diz, nos bastidores, é que o PL, o de Gustavo Gayer, planeja eleger candidatos bolsonaristas e não candidatos que se aproveitam do bolsonarismo para se eleger mas depois não fazem a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. (E.F.B.)