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Rolou um mal-estar entre a deputada federal Magda Mofatto e o grupo do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (filiado ao União Brasil, mas de saída).

Magda Mofatto teme que a chapa que está sendo articulada por Bruno Peixoto na federação PRD & Solidariedade, da qual deve assumir como comandante-chefe em março de 2026, acabe por impedir a sua reeleição.

Por enquanto, os principais nomes que deverão disputar mandato de deputado federal pela federação são Bruno Peixoto, Henrique Arantes, Lucas Calil e Magda Mofatto. Se não aparecerem outros nomes competitivos, a tendência é que a chapa eleja no máximo dois parlamentares.

Bruno Peixoto: presidente da Assembleia Legislativa de Goiás | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Dependendo das estruturas de campanha, há a possibilidade de a federação eleger Bruno Peixoto e Lucas Calil, que são aliados. No caso, Magda Mofatto ficaria fora da Câmara dos Deputados.

Entretanto, se Bruno Peixoto confirmar as expectativas — de que terá cerca de 200 mil votos —, a federação poderá eleger três deputados federais. Aí Magda Mofatto manteria o mandato.

Comenta-se em Brasília que Magda Mofatto manteve contato com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sobre uma possível volta ao PL. Costa Neto teria dado sinal verde, mas esclarecendo que se trata de um problema local, ou seja, do partido em Goiás.

Noutras palavras, Magda Mofatto precisa do endosso do deputado federal Gustavo Gayer, que está articulando a montagem da chapa para deputado federal.

Gayer não comentou nada sobre o assunto. Mas um membro do PL disse o seguinte: “Por que Magda não serve para ficar no PL [foi eleita pelo partido, mas saiu] mas serve para disputar mandato pelo partido?” A fala é um mau sinal. “De que adianta eleger uma deputada que, depois, sai do partido?” (E.F.B.)