Picada pela mosca azul da política, Ana Carla pode ser ministra, diretora de banco ou candidata
20 agosto 2016 às 12h12

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Ana Carla Abrão Costa é uma economista brilhante, com a diferença de que, além do conhecimento teórico — é doutora em economia pela Universidade de S. Paulo —, não descurou da prática no mercado público e privado. Depois de uma passagem bem-sucedida pela área bancária, como executiva, aceitou o convite para ser secretária da Fazenda do governo de Goiás. Corajosa e firme, fez, bancada pelo governador Marconi Perillo (PSDB), um ajuste fiscal dos mais rigorosos e eficientes — por isso apontado como modelo para o país por economistas e jornais nacionais, como o “Valor Econômico”.
Como resultado de suas ações no ajuste da máquina pública, uma espécie de monstro pantagruélico — devorador de quase todos os recursos financeiros —, Ana Carla ganhou projeção nacional. Se quisesse, poderia ter assumido cargos de diretoria tanto no BNDES quanto no Banco Central. Mas um cargo mais elevado pode estar à sua espera — o de ministra do Planejamento do governo do presidente Michel Temer. Tem inclusive o apoio do tucano-chefe Marconi Perillo.
Na verdade, Marconi Perillo prefere mantê-la no seu governo. Ele disse isto ao Jornal Opção na semana passada. A amigos, Ana Carla tem dito que tende a ficar no governo até dezembro deste ano. Se não for para o governo de Temer, volta para São Paulo (tem sido cobrada pelos filhos, que moram lá).
Há outra informação: Ana Carla pode iniciar uma carreira política por Goiás, a partir de 2018. Pode disputar mandato de governadora ou, se sua mãe, a senadora Lúcia Vânia (PSB) abrir espaço, disputar mandato de senadora.
