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Waldir Soares: se não bancá-lo para prefeito de Goiânia, o PSDB corre o risco de perder o deputado federal para outro partido | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Só três coisas tiram o deputado federal Waldir Soares, o homem dos 270 mil votos, do sério. Primeiro, sugerir que dispute a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Segundo, propor que não dispute a Prefeitura de Goiânia. Terceiro, sublinhar que, se tem popularidade, não tem prestígio e, por isso, não tem a aprovação da classe média na capital.

Aos aliados, não importando o cargo, o deputado, que é delegado da Polícia Civil licenciado, diz, com todas as letras, que não vai disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Nem que a vaca tussa em iídiche. Em seguida, monotemático, frisa que vai disputar a Prefeitura de Goiânia. Aos que lhe recomendam que observe a “fila” tucana, Waldir cutuca, sem pestanejar, que se trata do deputado mais bem votado das últimas eleições. Portanto, cobra mais respeito no tratamento pessoal e partidário.

Nos momentos de ira, quando avalia que o PSDB está menosprezando seu capital eleitoral, Waldir admite que pode deixar o partido, em busca de um pouso mais respeitoso. O delegado, de fato, não é um maior abandonado. Pelo contrário, vários partidos estão de olho gordo, até gordíssimo, no seu passe político-eleitoral.

O presidente do PHS nacional, o goiano Eduardo Machado, disse ao Jornal Opção que, se o PSDB não quiser bancar Waldir para prefeito, não há problema algum: o partido que dirige oferece legenda para o deputado ser candidato, em 2016.

“O PHS vai ampliar seu raio de atuação política e, por isso, convida o delegado Waldir para disputar mandato de prefeito de Goiânia na próxima eleição. Nós não subestimamos a capacidade política e o potencial eleitoral do deputado. Por isso, queremos lançá-lo para prefeito da capital. Nós acreditamos que ele tem chance de ser eleito”, afirma Eduardo Machado.