Outro pesquisador sugere que os eleitores não apreciam votar em políticos radicais para o Senado

Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Paulinho da EPP afirma que pesquisas começam a demonstrar que Jorge Kajuru, que era um fenômeno de Goiânia, está se tornando um fenômeno regional. “No início, ele era avaliado pelo eleitorado de capital e adjacências; agora, começa a atingir o eleitorado que fica a cerca de 60 quilômetros de Goiânia. Seu nome está espraiando e, por isso, está crescendo nas pesquisas de intenção de voto.”

Paulinho diz que, como pesquisador, não tem bola de cristal, por isso não se arrisca a dizer que o político “x” vai ganhar as eleições porque está em ascensão nas pesquisas de intenção de voto. “É preciso verificar como, durante a campanha, os eleitores vão avaliar os candidatos e suas propostas.”

Outro pesquisador sustenta que os eleitores raramente decidem seu voto a muitos meses das eleições. A maioria, postula, decide em cima da hora. Um dos motivos é que os eleitores brasileiros não dão grande importância à política.

“Jorge Kajuru é um candidato que está ampliando sua musculatura. Mas deve ficar atento para um fato: para o governo e para o Senado, os eleitores tendem a escolher políticos mais moderados e que avaliam como mais capazes. Linguagem pesada, radicalizada, às vezes ‘espanta’ os eleitores. Como se trata de um outsider, é muito difícil avaliar, com precisão e isenção, um fenômeno como Kajuru. Ele tanto pode ter uma votação excepcional, e se eleger, quanto pode começar bem e, no pleito, decepcionar.”